…no futebol e nos concursos.
Será??? Na última Copa do Mundo assistimos ao vivo toda essa realidade. Dois países, Brasil e Alemanha, colecionam oito canecos, enquanto os hermanos somam dois. Já a Holanda chegou perto da volta olímpica em três Copas. Obviamente, se fossemos considerar os números, o oba-oba popular e da imprensa e os fatos, o Brasil seria o campeão invicto. Pentacampeão e jogando em casa; caneco na mão. Mas, porém, contudo, o inverso também pode ser verdadeiro: sim, ainda existem bobos no futebol e nos concursos.
Nessa última Copa do Mundo acompanhamos o massacre seguido de atropelamento imposto pela Alemanha, a qual em 1989 estava dividida entre Ocidente e Oriente, enquanto o Brasil achava que surfava na onda da pujança eterna – todos tremiam diante da “amarelinha”. Na Eurocopa de 2000, os alemães se convenceram que estavam indo para o buraco como força no futebol. A cada geração, jogadores e desempenho caíam.
Decidiram deixar o orgulho de lado e descobrir como jogar de forma eficiente e agradável. Depois de definir os objetivos, foram buscar exemplos de sucesso, estudaram o que os países rivais estavam fazendo com competência, em áreas que iam do treino à psicologia. O segredo estava no futebol de base, o alicerce. Um consistente plano de gestão técnica para formar jogadores vem sendo desenvolvido há 10 anos. Hoje há mais de 350 centro de treinamentos nacionais, atendendo 30 mil crianças, garotos e garotas, de 9 a 17 anos. (Leia mais no LANCENET!).
O Brasil, bem. O Brasil é o bobo dessa história. A reportagem do The New York Times resume bem o nosso momento: “Menos de um ano após a sua derrota humilhante na Copa do Mundo, o futebol brasileiro tem uma nova crise em suas mãos”, diz o maior e mais importante periódico do planeta. E acrescenta: “Os times profissionais do Brasil estão afogados em dívidas, vendendo seus jogadores e jogando em estádios quase vazios.
Oito dos 12 maiores clubes estão com salários atrasados; se fossem empresas, quase todas as equipes na primeira divisão estariam falidas. Agora, com a economia brasileira em recessão, e com os patrocinadores e os torcedores cortando as despesas, as finanças dos clubes vão piorar ainda mais”.
No mundo dos concursos a realidade pode ser a mesma. Podemos ser a Alemanha ou o Brasil. A escolha é sua. Fingir que se estuda é enganar a si mesmo. As consequências logo aparecerão. Não tem segredo.
Preparação para concurso público exige seriedade, principalmente por envolver o bem mais precioso que existe: você.
Sem planejamento, sem preparação, sem determinação e acima de tudo sem muita raça não se sai do lugar. Fingir que estuda e se prepara, e ir à igreja no sábado da véspera da prova, implorar aos santos a ajuda celestial é ser a seleção brasileira; é ser o bobo da história. E mais, se concurso público dependesse exclusivamente da sorte seriam entregue aos candidatos cartelas de bingo e não provas.
A seleção alemã mostrou como se faz para conquistar o sucesso: começa a preparação da base. A preparação para concurso público é isso: sem base não se constrói absolutamente nada. Preparação exige tempo. Assim, o candidato poderá se preparar de maneira mais profunda. Dificilmente, num curto espaço de tempo, o candidato conseguirá assimilar todos os conhecimentos exigidos no edital do concurso. Não importa o tempo que temos para a realização do concurso. O momento em que o estudo deve ser iniciado sempre será o mesmo: AGORA. O resto é fazer o papel de bobo.