O Brasil sempre viveu de galho em galho.

E o povo no quebra-galho.

Não há novidade nenhuma.

Porém, aí também está o problema. Dessa vez, pegamos um macaco bem gordo e o galho quebrou de vez.

Entre erros e acertos, em nossa cultura, abusamos do improviso.

Para os erros, resta a dor e o aprendizado de que as medidas saneadoras não são fáceis.

Como todo remédio, o saneamento faz bem, mas é amargo e até indigesto.

O fato é que para a saúde da política não restam placebos ou homeopatias.

Petrobrás 

A bola da vez é a Petrobrás: a bilionária corrupção dos cofres públicos.

Na verdade, essa bola está em todos os campeonatos: nacionais, estaduais, municipais.

Deve haver – nesse país tão grande – algum caso de política pública honesta. Isso honesta.

O fato é que também desconheço algum exemplo digno desse nome.

Ssaúde 

A saúde pública talvez seja o pior dos casos: o país está seco, mas temos epidemia de dengue em todo lugar.

Queria entender isso.

As Santas-Casas estão quebradas e falidas. Mas – outro mas –, nunca faltou dinheiro para elas.

Os recursos destinados à saúde pública são quilométricos.

O problema é que o dinheiro público não chega na ponta final de atendimento.

O dinheiro evapora como a acetona que faltou no PAS.

A saúde privada é um caso à parte.

Por exemplo, eu pago R$ 253.80 por mês, em um Plano Unimed. Como fazem milhões de brasileiros e de brasileiras.

A coisa se complica porque, quando faço consultas ou exames, tenho de pagar pelos dois.

Então, tem alguma coisa errada. E não é comigo!!! Felizmente, minha saúde vai bem.

Macacos me mordam

É o que se falava antigamente: “Macacos me mordam”.

Enfim, de volta ao tema do macaco gordo, é preciso lembrar que não são apenas os políticos profissionalizados na conduta suspeitíssima que têm contas gordas.

Aliás, quem encheu suas contas bancárias foram empresas e pessoas interessadas em cobrar a conta depois.

Ao cidadão comum – também chamado de Homem Médio em sua Vida Comum – restam os galhos e a conta paga com seus impostos.

Esse trabalhador, dona de casa, estudante, contribuinte, eleitor, ainda tem a reza para o galho não quebrar. 

Confie que Deus é brasileiro.

“Pule e reze”!!!!

Mas, nunca se esqueça: “a corda sempre quebra do lado mais fraco”.

Se aprontar demais, se aproveitar demais do jeitinho brasileiro, a conta quem paga é você.

Valeu – e boa sorte a todos nós.

Obrigado pela leitura do primeiro artigo, no site.