O prefeito Vinícius Camarinha votou no início da tarde deste domingo na Escola Monsenhor Bicudo, no bairro Salgado Filho e cumprimentou vários eleitores antes e depois de votar. Afirmou que as obras realizadas em Marília em parceria com o governo federal não serão afetadas qualquer que seja o resultado das urnas. “Essas são ações de programas de Estado, e acredito que nem Dilma nem Aécio interrompam esses programas”.
“Esta é uma eleição dividida e acirrada desde 1988. Muito disputada com base nas abstenções dos eleitores. O eleitor quer muito mais propostas que ataques pessoais, que infelizmente foi o que aconteceu em determinados momentos, com a candidata Marina Silva, e no segundo turno entre os dois candidatos.”
O prefeito disse esperar que o presidente eleito faça as reformas necessárias para o País, do ponto de vista econômico para o que Brasil volte ao ritmo de desenvolvimento.
Marília registrou neste segundo turno um dia de votação ainda mais tranquilo que no primeiro, com entrada e saída rápida dos eleitores e manifestações de votos nas camisetas, adesivos de carro e cumprimentos, sem a enxurrada de panfletos nas calçadas. Os eleitores ouvidos pelo Giro destacam a disputa acirrada, que dividiu o País entre as duas candidaturas, mas faltaram propostas.
Leonardo Matos
“Espero que vença o melhor. Acho que esta campanha teve mais críticas do que propostas. Alguma coisa de bom tem que acontecer agora. Faltou visão de futuro para os dois candidatos, eu esperava uma campanha muito mais limpa do que de críticas. Fica a dúvida de como iremos sair da situação que a gente está hoje”, disse o administrador de empresas Leonardo Matos, 38.
“Na minha visão todas as pesquisas eleitorais erraram seus números. E espero que quem seja eleito arrume esse País, que está muito ruim”, disse o industriário Edson Pelegrini, 60.
Sérgio Domingues
“Saiu uma pesquisa da ONU (Organização das Nações Unidas) falando que mais de 50 milhões de brasileiros saíram da linha de pobreza. E tem gente que fala que isso não significa nada. Estamos vivendo uma guerra entre ricos e pobres nesta eleição”, disse o professor Sérgio Augusto Domingues, 62.
Ana Maria Ferreira
“Estou angustiada, sinto que os tempos da ditadura voltaram nessa campanha. Aquela coisa de amor e ódio. Eu vivi a ditadura militar, perdi amigos e sinto essa sensação de volta. Espero” disse a indigenista Ana Maria Ferreira, 63.