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Operação contra fraudes afasta Ministro do Trabalho e assessores

Polícia Federal apreende documentos no Ministério do Trabalho – Agência Brasil
Polícia Federal apreende documentos no Ministério do Trabalho – Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 05, a terceira fase da Operação Registro Espúrio, om o objetivo de aprofundar as investigações a respeito de organização criminosa que atua na concessão fraudulenta de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

A medida envolve o afastamento do ministro Helton Yomura e alguns assessores que estão proibidos de terem acesso ao prédio e documentos da pasta.

Os mandados de prisão foram expedidos contra o chefe de gabinete de Yomura, Julio de Souza Bernardes, o chefe de gabinete do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) Jonas Antunes Lima e o superintendente do Ministério no Rio de Janeiro, Adriano José Lima Bernardo.

Policiais Federais cumprem dez mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília e Rio de Janeiro.

Além das buscas, a pedido da Policia Federal e da Procuradoria-Geral da República, serão impostas aos investigados medidas cautelares consistentes em proibição de frequentar o Ministério do Trabalho e de manter contato com os demais investigados ou servidores da pasta, bem como a suspensão do exercício do cargo.

As investigações e o material coletado nas primeiras fases da Operação Registro Espúrio indicam a participação de novos atores e apontam que importantes cargos da estrutura do Ministério do Trabalho foram preenchidos com indivíduos comprometidos com os interesses do grupo criminoso, permitindo a manutenção das ações ilícitas praticadas na pasta. 

Além das buscas, a pedido da Policia Federal e da Procuradoria-Geral da República, serão impostas aos investigados medidas cautelares consistentes em proibição de frequentar o Ministério do Trabalho e de manter contato com os demais investigados ou servidores da pasta, bem como a suspensão do exercício do cargo.

O ministro afastado prestou depoimento na superintendência do órgão, em Brasília, acompanhado por seu advogado, por cerca de uma hora.