O grande dilema que atormenta a alma de todo concurseiro é estudar por horas e horas, e chegar ao final desse período ter a sensação de que não absorveu nenhum conhecimento do conteúdo estudado. Mas acalme-se. O cérebro humano é particularmente complexo e extenso. Este é imóvel e representa apenas 2% da massa do corpo, mas, apesar disso, recebe aproximadamente 25% de todo o sangue que é bombeado pelo coração. Divide-se em dois hemisférios: esquerdo e o direito.
O hemisfério dominante em 98% dos humanos é o hemisfério esquerdo, é responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa. Enquanto o hemisfério direito é responsável pelo pensamento simbólico e criatividade, embora pesquisas recentes estejam contradizendo isso, comprovando que existem partes do hemisfério direito destinados a criatividade e vice-versa. Nos canhotos as funções estão invertidas.
Mas como fazer para assimilar uma maior quantidade de informações que serão úteis para a hora da prova, uma vez que estamos sendo bombardeados a cada segundo por uma quantidade absurda de informações? Qual o limite do nosso cérebro?
“É impossível comparar o cérebro do homem a uma máquina, porque a quantidade de informações que guardamos não pode ser quantificada. Quem falar em números estará mentindo”, diz o neurologista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Uma forma de organizar essa imensidão de informações a que somo submetidos são os mapas mentais. Mas o que são? Como funcionam? Como aplicar na prática?
Mapa mental ou mapa da mente é o nome dado para um tipo de diagrama, sistematizado pelo inglês Tony Buzan, voltado para a gestão de informações, de conhecimento e de capital intelectual; para a compreensão e solução de problemas; na memorização e aprendizado; na criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de brainstorming (tempestade de ideias); e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. A ferramenta foi desenvolvida por Buzan na década de 70 e se destaca por estimular os dois lados do cérebro. Resumidamente: o lado esquerdo fica responsável pelas palavras-chave, hierarquização das informações; e o lado direito pela junção e interpretação das cores e imagens.
O objetivo desta técnica está em simular no papel a maneira que nosso cérebro trabalha para pensar, tornando assim o aprendizado muito mais intuitivo e permanente. Os diagramas dos mapas mentais são constituídos a partir de uma ideia central que se ramifica para outras ideias secundárias e assim por diante. O centro fornece a visão mais genérica da ideia, tornando-a mais específica e detalhada com seus ramos.
O pai do mapa mental ensina: “Os desenhos feitos em um mapa mental partem de um único centro, a partir do qual são irradiadas as informações relacionadas. Podem ser elaborados por meio de canetas coloridas sobre folhas de papel ou um programa de computador dedicado. Pode ser aplicado a qualquer tarefa, atividade, profissional, ou lazer, de modo individual ou em grupo para planejar qualquer tipo de evento. Trata-se de um método para planejamento e registro gráfico cada vez mais usado em todas as áreas de conhecimento humano. O sistema de diagrama dos mapas mentais funciona como uma representação gráfica das idéias que se organizam em torno de um determinado foco. Os mapas mentais funcionam exatamente como o cérebro, segundo Buzan. Quando um mapa mental é elaborado, cada parte do mapa é associada com o restante, criando conexões entre cada conceito.” Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_mental
Mapas mentais são úteis não apenas para “decorar matéria”, mas para registrar de forma inteligente e que permita revisões ultra rápidas os assuntos compreendidos em forma de resumos, que sintetizam o entendimento das matérias.
Tony Buzan sugere as seguintes diretrizes para a criação de mapas mentais:
• Iniciar no centro com uma imagem do assunto, usando pelo menos três cores.
• Use imagens, símbolos, códigos e dimensões em todo o seu mapa mental.
• Selecione as palavras-chave e as escreva usando letras minúsculas ou maiúsculas.
• Coloque cada palavra/imagem sozinha e em sua própria linha.
• As linhas devem estar conectadas a partir da imagem central. As linhas centrais são mais grossas, orgânicas e afinam-se à medida que irradiam para fora do centro.
• Faça as linhas do mesmo comprimento que a palavra/imagem que suportam.
• Use várias cores em todo o mapa mental, para a estimulação visual e também para codificar ou agrupar.
• Desenvolva seu próprio estilo pessoal de mapeamento da mente.
• Use ênfases e mostre associações no seu mapa mental.
• Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem numérica ou contornos para agrupar ramos.
Recursos usados para a criação do mapa mental:
• Setas: podem ser usadas para mostrar como conceitos que aparecem em diferentes partes estão conectados. As setas podem ser simples ou com ramificações e podem apontar em qualquer direção.
• Pontuação e símbolos: asteriscos, pontos de exclamação e de interrogação, cruzes e muitos outros símbolos podem ser agregados às palavras para mostrar conexões ou evidenciar alguma informação.
• Formas geométricas: triângulos, círculos, elipses, retângulos, etc. Podem ser usados para marcar áreas ou palavras que têm alguma semelhança. Por exemplo: triângulos podem ser usados para mostrar áreas de possíveis soluções para o problema analisado.
• Objetos tridimensionais: cubos, cilindros, esferas, pirâmides, etc. Para destacar alguma idéia ou informação.
• Imagens criativas: para ressaltar a natureza ou especificidade de um tópico. Use as imagens disponíveis em seu micro ou na internet. Melhor, crie você mesmo as suas próprias imagens.
• Cores: as cores são particularmente úteis para ajudar a memória e a criatividade. Podem ser usadas, como as setas, para mostrar como conceitos localizados em diferentes partes do gráfico se conectam ou se relacionam. Elas também podem ser usadas para delimitar as fronteiras entre as grandes áreas do gráfico.
Resultado final do mapa mental:
No mercado existem alguns programas para computadores e livros que auxiliam na criação dos mapas mentais. Confira abaixo os indicados pelos especialistas:
Software:
• Fremind
• SimpleMind+
• iThoughtsHD
• Mindjet
Livros:
• Mapas Mentais e sua elaboração – Um sistema definitivo de pensamento que transformará sua vida, Tony Busan, editora: Cultrix
• O Poder da Inteligência Criativa – 10 maneira de ativar o seu gênio criativo, Tony Buzan, editora: Cultrix
• Get Ahead – Mind Map you way to success, Vanda North with Tony Buzan.
Por fim, três dicas que ajudam a refrescar a memória:
• Relacione o que você quer lembrar com a imagem de um lugar. Você pode imaginar, por exemplo, que seu cérebro é uma casa. Guarde o número de telefone de alguém dentro da cozinha, ou uma data especial em um dos dormitórios. Parece estranho, mas ajuda
• Agrupe as informações importantes em uma seqüência temporal, algo que tenha começo, meio e fim. O cérebro gosta de estruturas que mantenham o ritmo e que possuam algumas repetições, como as poesias. Não é à toa que estudantes decoram fórmulas matemáticas com mais facilidade por meio de músicas
• Não sobrecarregue e nunca confie demais na sua memória. Você pode até se desapontar com essa dica, mas ela é a mais importante de todas! Para lembrar dos fatos e dos compromissos essenciais, use sempre uma agenda e não se esqueça de consultá-la quando precisar (http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quanta-informacao-o-cerebro-pode-armazenar.)
DICAS DA SEMANA
Com a execução do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) realiza um dos Concursos Públicos mais aguardados em 2015, com a oferta de 258 vagas. Deste montante há reserva para pessoas com deficiência e candidatos negros.
Por meio desse certame serão nomeados Especialistas em Assistência Penitenciária das áreas de Enfermagem (2), Farmácia (1), Pedagogia (2), Psicologia (1), Serviço Social (1) e Terapia Ocupacional (1); Agente Penitenciário Federal (240) e Técnico de Apoio à Assistência Penitenciária – Técnico em Enfermagem (10). Os cargos exigem formação de níveis médio ou superior e oferecem salários de R$ 3.679,20; R$ 5.254,88 ou R$ 5.403,95, considerando a função exercida, já que a jornada a ser desempenhada está definida em 40 horas semanais. Em caso de plantão, considera-se 192 horas mensais.
O período de inscrição ocorre de 27 de abril de 2015 a 17 de maio de 2015, pelo site www.cespe.unb.br. A taxa a ser recolhida nessa etapa é de R$ 75,00; R$ 90,00 ou R$ 95,00, que deve ser paga por GRU em qualquer unidade bancária. A data provável para aplicação da Prova Objetiva, que inicia essa etapa é 28 de junho de 2015, quando os participantes terão 4h30 para realizarem o teste nas 26 capitais do país, no Distrito Federal e nas cidades de Catanduvas (PR) e Mossoró (RN).
O edital de abertura que rege o Concurso Público do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE – SP), para preenchimento de vagas no cargo de Analista de Promotoria – Assistente Jurídico, foi republicado no Diário Oficial por conter incorreções. O documento pode ser conferido na íntegra no site da Vunesp. Este certame oferece 107 oportunidades para os órgãos e unidades administrativas da capital, grande São Paulo, litoral e interior, distribuídas entre as seguintes cidades: São Paulo (63), Araçatuba (2), Bauru (3), Franca (2), Piracicaba (6), Presidente Prudente (7), Santos (3), Sorocaba (6), Taubaté (7) e Vale do Ribeira (Registro) (8).
O objetivo do concurso ainda é credenciar profissionais para Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. As inscrições devem ser efetuadas até às 16h de 30 de abril de 2015, pelo site da organizadora, www.vunesp.com.br, com o recolhimento da taxa no valor de R$ 120,00. Para participar, é necessário possuir ensino superior em Direito. A avaliação dos candidatos vai ocorrer mediante a aplicação de Provas Objetiva, Escrita e Discursiva, cujo conteúdo programático está disponível no edital. Os testes serão realizados no período previsto de 21 de junho de 2015 a 16 de agosto de 2015.