O governo federal anunciou nesta quarta-feira (23) um pacote de privatizações de serviços públicos que envolve empresas de concessão ou terceirização e inclui até a Casa da Moeda, órgão que confecciona as notas de real, além de passaportes brasileiros, selos postais e diplomas.
O PPI (Programa de Parcerias de Investimento), responsável pelos projetos de privatizações no governo Temer, divulgou um calendário de ações voltadas para leilão de aeroportos, rodovias e terminais portuários. Não foram reveladas estimativas de arrecadação. O Ministério de Minas e Energia já havia anunciado a proposta de privatizar a Eletrobras.
Serão leiloados 806 quilômetros da BR-364, entre Porto Velho, em Rondônia, e Comodoro, no Mato Grosso, além de nova licitação para 634 km da BR-153 entre Goiás e Tocantins que já havia sido terceirizados, mas ficaram sem obras e foram recuperados.
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Devem ser privatizados os aeropostos de Maceió, Aracaju, João Pessoa, Campina Grande, Juazeiro do Norte e Recife, no Nordeste, e de Cuiabá, Sinop, Alta Floresta, Barra do Garças e Rondonópolis no Centro-Oeste. Será estudada ainda a venda dos aeroportos de Congonhas (SP), Vitória (ES) e Macaé (RJ).
O Ministério dos Transportes propôs ainda a concessão de 15 terminais portuários, que são áreas dedicadas a movimentação de carga nos portos. Segundo analistas, com a queda dos juros neste ano e o reforço do PPI, a expectativa é de que as parcerias com o setor privado avancem nos próximos anos e ocupem um espaço maior no setor de infraestrutura.
