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Padre de Assis sofre suspensão e censura por benção a união gay; “incentivou cultura”

Padre de Assis sofre suspensão e censura por benção a união gay; “incentivou cultura”

O padre Vicente Paula Gomes, que em dezembro de 2019 abençoou uma união homoafetiva em Assis, vai cumprir suspensão até o dia 7 de dezembro, será encaminhado para um curso sobre matrimônio e fica fora da mídia – incluindo redes sociais – por três anos.

A decisão está na publicação de um Preceito Penal divulgado pela Diocese de Assis e assinado pelo bispo Diocesano, Dom Argemiro de Azevedo, e pelo notário da Cúria, Oldeir José Galdino.

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O documento diz que a “má conduta na ação celebrativa incentivou a cultura gay, gerando escândalo” e que o padre em seu depoimento “arrependido, pediu perdão do ato inconsequente ao ‘celebrar’ a união estável homoafetiva, não obstante o escândalo eminente”.

Segundo a decisão, a partir de 8 de dezembro o padre Vicente será readmitido ao uso de Ordens sagradas, que permite a ele realizar celebrações e sacramentos, mas proibido de realizar casamentos por um ano.

Determina ainda que em 2021 o padre participe de um curso sobre matrimônio “segundo a perspectiva teológica, jurídica e pastoral” em Botucatu.

Por três anos, a serem contados a partir de 8 de dezembro, ou seja, até 8 de dezembro de 2023, o padre está proibido de “participar de qualquer programa televiso, de rádio, comunicação via internet, como também de utilizar qualquer outro meio de comunicação social”.

A ordem de censura atinge ainda a proibição de “exprimir juízo ou opiniões sobre a Doutrina da Igreja católica no que se refere ao Sacramento do Matrimônio”.