Os pais de um jovem acusado de divulgar fotos íntimas de uma ex-namorada vão ter de pagar R$ 15 mil à moça como forma de indenização pela conduta do filho, que publicou as imagens.
O casal, que já havia sido condenado em primeira instância, perdeu o recurso no Tribunal de Justiça.
Segundo a decisão, a exposição indevida causou transtornos psicológicos na vítima. A Justiça foi acionada e, em outro processo, o jovem foi condenado por ato infracional tipificado no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em seu voto, o relator da apelação, desembargador Galdino Toledo Júnior, julgou improcedente a apelação dos pais do rapaz, que terão de arcar com a indenização por danos morais.
Notícias Relacionadas
Projeto na Assembleia
Estado prevê orçamento de R$ 372 bilhões para 2025; veja lista de obras
O Governo de São Paulo encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA). Prevê R$ 372,45 bilhões no orçamento do próximo ano. Desse valor, apresenta R$ 33,5 bilhões como iniciativas e projetos estruturantes. Um destaque é a expansão e modernização da rede de transportes metropolitanos. De acordo com o projeto, o setor […]
Apostas
Veja como resgatar dinheiro de bets bloqueadas
Deixou dinheiro em bet bloqueada pelo governo? Os apostadores vão dispor de prazo com oito dias a partir da terça-feira (1º) para retirar os valores. Bets são plataformas de apostas virtuais. A partir do dia 11, a Agência Nacional de Telecomunicações vai derrubar o acesso a cerca de 600 páginas. O Ministério da Fazenda autorizou a operação […]
“Como bem anotado pelo julgador monocrático, aplicável também no caso específico, a exegese dos artigos 932, 933 e 935, todos do Código Civil, sendo corretamente imputada a responsabilidade dos réus pelo ilícito cometido por seu filho, menor de idade na época dos fatos”, afirmou.
O magistrado negou pedido para que o aplicativo indenize a jovem, com o fundamento de que a empresa não foi responsável pelos danos, bem como não é possível exigir a exclusão do conteúdo, já que as mensagens são criptografadas e não permanecem na rede.
O julgamento teve a participação dos desembargadores Edson Luiz de Queiroz e José Aparício Coelho Prado Neto. A decisão foi unânime.
