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Paraíso turístico perto de Marília vai ganhar incentivo de governos

Paraíso turístico perto de Marília vai ganhar incentivo de governos

Os governos de São Paulo e Paraná assinaram nesta sexta-feira, 3, parceria para investimentos na região de Angra Doce, na divisa dos Estados, em projetos que vão bombar a exploração turística de uma região paradisíaca muito usada por público de Marília e região: a chamada Angra Doce, no ico Chavantes.

A iniciativa inédita prevê que os dois Estados possam alocar investimentos na mesma área, transformando-a num importante polo turístico.

Hoje ilhas formadas pela implantação da represa de Chavantes já representam centros de atração de turismo de classe média e alta.

Dez cidades paulistas e cinco paranaenses, que ficam às margens da represa serão beneficiadas com o fortalecimento econômico do turismo.

São contempladas no projeto as cidades de Ribeirão Claro, Carlópolis, Siqueira Campos, Jacarezinho e Salto do Itararé, no Estado do Paraná; e Chavantes, Ourinhos, Canitar, Ipaussu, Timburi, Piraju, Fartura, Bernardino de Campos Itaporanga e Barão de Antonina, no Estado de São Paulo.

Uma lei federal define a região formada pela represa como área especial de interesse turístico. É isso que possibilita aos dois Estados fazerem investimentos em Angra Doce.

“A região deve se transformar no novo polo turístico dos dois Estados, o que vai gerar empregos e uma melhoria na qualidade de vida dos moradores das cidades paulistas e paranaenses atendidas pelo projeto”, disse o secretário de Turismo de São Paulo, Laércio Benko.

A região da represa de Chavantes recebeu o nome de Angra Doce em razão da formação de várias baias e ilhas, que lembram a região de Angra dos Reis, polo turístico ao lado do mar. no litoral fluminense.

A região de Angra Doce, entre Paraná e São Paulo, tem 400 km2 de extensão e o lago tem mais de 9 bilhões de m3 de água, formado pelos rios Paranapanema e Itararé.

A assinatura do convênio possibilita o início de estudos e ações de trabalho para a melhoria da infraestrutura da região, com recursos dos dois Estados.

Além disso, abre a oportunidade para que a iniciativa privada também possa participar dos investimentos, por meio do Programa Cidades do Pacto Global, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Das cidades paulistas, ao menos cinco já declararam intenção de se transformar em Municípios de Interesse Turístico (MIT). O Estado deve criar neste ano 140 MITs. Marília disputa uma indicação.