Operação da Polícia Federal para combater importação de insumos, produção e comercialização ilícita de produtos e medicamentos de uso veterinário mobilizou agentes em Presidente Prudente e São José do Rio Preto nesta quarta. Os produtos seriam utilizados na engorda de gado no estado de São Paulo.
Cerca de 150 policiais federais cumpriram 14 mandados de prisão, 14 de condução coercitiva e 39 de busca e apreensão que envolve pessoas também em Barueri. Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa atuava na região de São José do Rio Preto/SP e encaminhava os produtos para vários estados, especialmente para o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Pará, estados produtores de carne.
Parte dos insumos era contrabandeada da China e a produção era feita em laboratórios clandestinos. A comercialização se dava pela internet e por serviço de telemarketing.
Notícias Relacionadas
Demolição encerra abandono de barracão da Fepasa em Vera Cruz
Um trabalho de demolição encerra décadas de abandono e polêmica sobre o uso de um antigo barracão da extinta Fepasa em Vera Cruz. A prefeitura anunciou a obra em novembro deste ano depois de levar o caso à Justiça após diversas tentativas administrativas de solução. A Justiça Federal em Marília autorizou a derrubada do prédio. […]
Vai viajar? São Paulo suspende rodízio de veículos
A Prefeitura de São Paulo suspende até 10 de janeiro o rodízio de veículos que limita horários de circulação no centro expandido da capital paulista. A medida ajuda quem vai viajar e pode não ter flexibilidade de horários para passar em pontos como a Marginal Tietê. De acordo com a prefeitura, o rodízio de placas […]
O inquérito policial foi aberto em abril de 2014 e, durante as investigações, foram realizadas 13 apreensões, com a prisão em flagrante de 16 pessoas. Outros cinco laboratórios clandestinos já haviam sido fechados pela PF.
De acordo com a Polícia Federal, os presos serão encaminhados a prisões estaduais, onde ficarão à disposição da Justiça Federal: responderão pelos crimes de contrabando, crime ambiental, crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, crime de falsidade ideológica e organização criminosa. As penas variam de 1 a 15 anos de reclusão.
O nome da operação – Pales – faz referência a uma divindade da mitologia romana relacionada com a vida pastoril.
