A Polícia Civil de São José do Rio Preto prendeu Juvenal Pereira dos Santos, 47, suspeito pela morte de Simone Facini de Moura, 31, voluntária que frequentava a chácara onde ele morava para ensinar outro lavrador, de 64 anos, a ler e escrever.
O lavrador está desaparecido a polícia investiga a hipótese de ele também ter sido morto por Juvenal. Simone foi encontrada presa com correntes a uma cama da chácara e seminua. Juvenal nega o crime e culpa o amigo desaparecido pelo crime. A polícia não acredita nesta versão.
“Várias coisas relacionam ele ao crime. O suspeito é dono da corrente, com qual a vítima estava amarrada. Ele é dono dos cadeados. Coisas que foram passadas pela polícia não estão batendo. A arma do crime pertence ao suspeito”, disse o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior em entrevista à TV Tem em Rio Preto.
No dia do crime, Juvenal disse para a polícia que passou o dia fora de casa, em Bady Bassitt (SP), com a mulher. Ela confirmou a versão e o desaparecido passou a ser o suspeito. Mas Juvenal tentou fugir quando foi procurado pela polícia, o que agravou as suspeitas.
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Segundo os familiares, Simone saiu de casa às 11h e, no final da tarde, ainda não tinha voltado. Seu marido foi até a chácara mas o crime já tinha acontecido.
Segundo a polícia, Juvenal chamou a polícia e entregou aos investigadores a marreta. A polícia encontrou na casa uma foto de Simone em que o aposentado desaparecido teria escrito frases como “Eu gosto da Simone”, “Eu amo muito a Simone”, além de escrever sobre os atributos físicos da vítima. Abaixo das frases, ele colocou a data de 10 de março, dois dias antes do crime, e assinou.
Objetos e bem pessoais do homem desaparecido, como uma dentadura, RG e remédios, foram encontrados na casa, o que levantou a suspeita de que ele tenha sido morto e seu corpo descartado em algum lugar do terreno. A polícia ainda aguarda os resultados dos exames feitos que podem ajudar a solucionar o caso.
