A perseguição de uma motociclista que ignorou repetidas ordens de parada terminou com a morte de cão pitbull em um bairro popular em Presidente Prudente e uma polêmica sobre a reação dos policiais.
Protetores e família do jovem acusam o PM de matar o cão sem necessidade. O registro oficial do caso diz que a equipe foi atacada pelo animal e o policial atirou em legítima defesa.
O caso começou quando policiais passaram pelo motociclista e ele teria iniciado uma fuga com manobras proibidas e arriscadas. Segundo o registro, o jovem subiu em divisores de ruas, trafegou na contramão e passou por semáforos fechados.
A moto foi perseguida até a casa do jovem, que entrou com a moto na garagem. E neste ponto começa a polêmica.
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Segundo os policiais, o jovem soltou o cão que estava preso e o pitbull atacou a equipe. Zeus, o cão com um ano de idade, foi morto com um tiro.
A família diz que não houve ordem de ataque e que o cachorro nunca avançou sobre ninguém. O pai do jovem afirmou que teria pedido aos policiais para aguardarem até que o animal estivesse guardado, mas segundo ele a equipe avançou e matou o cachorro.
O caso aconteceu na manhã de segunda. O motociclista, de 18 anos, foi levado à delegacia e multado por diversas infrações. A moto foi apreendida. Ele disse que fugiu porque estava de chinelo e a moto não tem retrovisor.
O grupo Rede Proanimal Prudente, que reúne ativistas e protetores de animais, divulgou em redes sociais uma nota com pedido de apuração do caso e denuncia violência policial. “Total despreparo, barbárie”, diz a nota da organização.
