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Presídio divulga números de fugas e capturas; veja imagens das buscas

Presídio divulga números de fugas e capturas; veja imagens das buscas

A Secretaria da Administração Penitenciária atualizou há pouco informações sobre rebelião em Bauru e informou que 100 presos foragidos do no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) III, de Bauru, já foram recapturados. O centro,  conhecido como Instituto Penal Agrícola  “Prof. Noé Azevedo” de Bauru, teve 152 fugas, segundo a nota oficial. Dados divulgados pela manhã indicavam até 200 fugitivos.

Segundo a Secretaria, os presos capturados irão regredir para o egime fechado, em presídios de maior segurança. Alguns dos presos do CPP serão transferidos por causa dos danos às instalações durante a revolta. “Diante dos atos de subversão à ordem e segurança ocorridos no dia de hoje, parte dos alojamentos deverão ser desativados. O restante da população será abrigada nos alojamentos que não sofreram avarias ou que foram pouco danificados.”

“Ressalvamos que as unidades de regime semiaberto, conforme determina a legislação brasileira, não dispõem de muralhas nem segurança armada, sendo cercada por alambrados. A permanência do preso nesse regime se dá mais pelo senso de autodisciplina do preso do que a mecanismos de contenção. Os presos que cumprem a pena em regime semiaberto podem obter permissão para trabalhar e estudar fora da unidade penal e pela Lei de Execução Penal poderão visitar os familiares em cinco ocasiões do ano”, diz nota da Secretaria.

O CPP III é o antigo Instituto Penal Agrícola de Bauru e está localizado numa área, do tipo fazenda, de 240 alqueires. Hoje, 208 presos trabalham fora da unidade, exercendo atividades externas, outros 65 em empresas dentro da unidade e  358 trabalham em atividades de manutenção do próprio presídio. 

Os presos recapturados deverão retornar para a penitenciária assim que as operações de controle acabarem. Eles foram encaminhados ao CPJ de Bauru e depois irão retornar a penitenciária. Parte da unidade prisional foi destruída durante a rebelião, por isso, os presos que estão no CPP serão transferidos para outras penitenciárias.

Três pavilhões estão com muitos danos, segundo o capitão da PM. Familiares de presos estão no local em busca de informações de vítimas, mas o sindicato dos agentes penitenciários afirma que nenhum agente foi feito refém ou ficou ferido. Os presos usaram pedaços de papelão e colchões para os incêndios, que levantaram grande cortina de fumaça.

A rebelião teria começado depois que um agente localizou e recolheu um celular com um dos presos. A fuga, fogo e onda de boatos espalharam clima de tensão na cidade.

O Poupatempo fechou as portas. A Secretaria Municipal de Educação informou que os servidores das escolas do Núcleo Habitacional Fortunato Rocha Lima foram orientados a não permanecerem sozinhos nas unidades de ensino. Os servidores seguiram para outras escolas.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, Grupo de Intervenção Rápida, formado por agentes de segurança penitenciária, realiza, junto com a Polícia Militar, a contagem dos presos.