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Protesto contra reforma de Dória vira confronto em SP

Protesto contra reforma de Dória vira confronto em SP

Um protesto de professores municipais em São Paulo terminou com pancadaria, bombas de gás, feridos e um grande tumulto na porta da Câmara de São Paulo. Os professores pedem rejeição de uma proposta de reforma da previdência municipal apresentada pelo prefeito João Dòria.

Os confrontos envolveram manifestantes, guardas-civis e policiais militares. Grupo de manifestantes tentou entrar na câmara e foram barrados. Houve tumulto, vidros quebrados e reação da PM.

Dória prevê aumentar a alíquota básica de descontos da Previdência de 11% para 14%. O projeto deve ser discutido pela Comissão de Justiça da Câmara paulistana nesta quarta. O prefeito criticou a ‘invasão’ da Câmara e disse que houve excesso da Guarda Civil Metropolitana.

Em nota, a presidência da Câmara Municipal de São Paulo informou que foi “garantido o debate democrático do projeto” com acesso de manifestantes ao plenário e ao auditório externo “até a lotação máxima dos dois espaços.”

A Câmara anunciou que vai apurar eventuais excessos das forças de segurança. A vereadora Sâmia Bonfim (PSOL) publicou foto de uma mulher ferida e disse que a manifestante “foi espancada pela GCM” durante o protesto.

Às 16h, os vereadores aprovaram a proposta de aumentar a alíquota básica de 11% para 14% na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O PL ainda precisa passar por mais duas comissões para depois ser encaminhado à plenária e ser votado.