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Publicidade vira polêmica com hotel que teve cliente violentada

Publicidade vira polêmica com hotel que teve cliente violentada

Uma campanha publicitária da rede Íbis de hotéis virou polêmica em redes sociais com mensagem e imagens que arrancaram críticas do público, agravadas pela notícia de que uma cliente foi estuprada dentro do quarto por um funcionário de uma das unidades da rede.

Na campanha, que circulou em redes sociais nesta segunda-feira, a rede Íbis divulga as vantagens de quartos com preços baixos, a partir de R$ 99. A mensagem da campanha: “procurando hotel baratinho? Cuidado com os sustos”.

A divulgação provocou logo em sequência mensagens de mulheres. “OI? Acabei de ver no Fantástico. Foi dessa rede de hotéis que um funcionário estuprou uma hóspede? Pode isso Arnaldo?” foi uma das mensagens.

A cliente foi estuprada quando dormia. Estava hospedada em um quarto da rede Íbis em Paulínia com o namorado. O casal teve uma briga e o rapaz mudou de quarto.

O funcionário foi duas vezes ao quarto da moça. Na primeira perguntou se estava tudo bem. Na segunda, depois de bater na porta, usou um cartão estilo chave-mestra para entrar e a estuprou. Vídeo das câmaras internas mostram o funcionário saindo correndo do quarto. A moça aparece pouco depois, nua e desnorteada.

“O fato ocorrido foi excepcional e sem precedentes no hotel. O Íbis Paulínia segue todos os protocolos de segurança do setor hoteleiro e da legislação vigente”, foi a resposta básica da rede para os comentários.

Mas a vinculação com o estupro não foi a única crítica. A campanha usa imagens de uma cama com barata para denegrir o que seria a concorrência ao Íbis, que aparece como um quarto limpinho por R$ 99.

Parte do público reclamou de apelação com o uso da imagem de baratas, além de levantar críticas sobre preços e o hotel. 

Mas a campanha, que rendeu dezenas de comentários, envolveu também muitas mensagens de elogios à rede, que com pelo menos três modelos diferentes de hospedagem oferece mais de 150 hotéis em diferentes pontos do país.

O Giro tentou contato com assessoria da rede Íbis por links indicados no site do grupo que gerencia o hotel mas não obteve retorno.