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Reconstituição da morte de delegado traz peritos e fecha rodovia na região

Trecho da rodovia chegou a ser interditado – Reprodução TV Tem
Trecho da rodovia chegou a ser interditado – Reprodução TV Tem

Peritos de São Paulo, promotores, policiais civis de Rio Preto e os acusados de participar da execução do delegado Guerino Solfa Neto, 43, em São José do Rio Preto, participaram hoje da reconstituição do crime que deve ajudar a determinar a participação de cada um dos envolvidos.

A reconstituição mobilizou 30 policiais. São acusados do crime  Abner Calixto, Rodrigo Costa e Elias Nascimento. Guerino Solfa, comandante de uma equipe de inteligência da Polícia no interior do Estado,  foi morto com tiros à queima roupa depois de dominado e amarrado.

O trabalho levou as equipes ao ponto onde o delegado foi abordado e por todo o percurso feito com a camionete até o ponto onde Guerino Solfa foi executado. Os acusados dizem que cometeram o crime para ir até São Paulo pois estavam sem dinheiro para a viagem. Um trecho da rodovia BR-153, no KM 52, chegou a ser interditado, o que provocou longas filas de veículos e alguma demora no percurso.

Elias Fernandes Nascimento, de 18 anos, Abner Calixto e Rodrigo Costa estão presos na cadeia de Catanduva (SP) suspeitos de matar o delegado. A Polícia Civil acredita que Guerino foi morto por ser policial, uma suspeita que os bandidos levantaram depois de encontrar a arma do delegado em seu carro, uma picape.

A Polícia Civil prendeu no dia 5 de julho o terceiro suspeito de envolvimento, Elias Fernandes Nascimento, acusado de ajudar os outros dois envolvidos a cometer o crime e ajudar na fuga para São Paulo.

“Esse rapaz que foi preso teve a participação de levar os outros dois suspeitos de Ipiguá até o lugar do crime, onde foi abordado o delegado. Depois, ele conduziu os criminosos até a rodovia Washington Luís para eles irem a São Paulo”, afirma o delegado José Augusto Fernandes.

De acordo com o delegado, Elias não estava na hora da morte do delegado, ele apenas teria ajudado os suspeitos com o transporte. Mas vai responder por latrocínio. “

Guerino Solfa Neto foi amarrado com um carregador de celular depois de deixar uma festa em chácara de Rio Preto. O crime aconteceu no dia 25 de junho.