O terreno onde ficava a favela do Coliseu, conhecida como favela Funchal , na Vila Olímpia, bairro nobre de São Paulo , passou por uma reintegração de posse na manhã desta terça-feira (28).
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O terreno será utilizado para moradias populares de famílias que viviam no local. Os moradores que foram despejados pela Prefeitura de São Paulo vão receber um auxílio-aluguel de R$ 500 até que os apartamentos estejam prontos para a entrega. A região concentra arranha-céus e um número significativo de multinacionais.
Cerca de 270 famílias viviam na área antes do início da desocupação, de acordo com a Folha de São Paulo. A construção dos prédios na região está prevista há 25 anos.
Serão construídas 272 unidades habitacionais e sete pontos de comércio. As obras estão previstas para março de 2020 e devem custar R$ 20,3 milhões. A expectativa é que as moradias sejam entregues em dois anos.
A desocupação foi acompanhada pela Polícia Militar e aconteceu de forma pacífica. Das 160 famílias que ainda moravam na região, apenas cinco recolhiam os pertences na manhã desta terça (28).
Favela Funchal
Os primeiros moradores passaram a ocupar a região nos anos 1950. As casas do bairro passaram a se transformar em arranha-céus com as décadas, tenho um grande registro em 1990. O prefeito Paulo Maluf (PP) criou em 1995 a Operação Urbana Faria Lima.
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Tempos depois, em 2012, durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), a construção de moradias populares foi prevista para ser concretizada em até três anos.
Na gestão de Haddad, R$ 40 milhões foram liberados para a construção de prédios, enquanto em 2017, na gestão Doria (PSDB), um novo projeto de habitação foi apresentado. O prazo para a remoção de famílias foi maio de 2018, junto com o começo das obras, que tinham como prazo de conclusão novembro de 2019.
A reintegração de posse, no entanto, aconteceu em janeiro deste ano, com previsão do início das obras em março. A conclusão deve acontecer em 24 meses.