O piloto Paulo Roberto Baú será sepultado nesta segunda-feira em São Manuel (180km de Marília) com clima de comoção na cidade. Ele comandava a aeronave que caiu no bairro da Casa Verde, em São Paulo, pouco depois de decolar do Campo de Marte.
No acidente, morreram também o empresário Roger Agnelli, ex-presidente da companhia Vale, sua esposa, filhos, genro e a namorada do filho.
O piloto foi reconhecido por familiares pouco depois do resgate. O avião atingiu um sobrado e provocou incêndio. A identificação dos corpos foi feita no Instituto Médico Legal (IML). O corpo do piloto foi liberado à tarde e chegou a São Manuel no início da noite de domingo. Ele será sepultado no Cemitério Municipal. Paulo tinha 56 anos e deixou cinco filhos.
Paulo comandava uma aeronave de fibra de carbono, um modelo comprado pelo empresário em 2012, com capacidade para sete pessoas e 3900 quilos. Era um avião experimental, sem caixa preta. A perícia tenta identificar se houve contato com a torre, o treinamento do piloto e as condições do equipamento.
Notícias Relacionadas
Fim de ano
Virada em Copacabana deve ter seis navios de cruzeiros e até 300 barcos
A virada de ano em frente à praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, deve ter seis navios de cruzeiros e até 300 barcos de pequeno porte. A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro já autorizou os seis navios a fundear no local e divulgou a projeção sobre o movimento. Inclui barcos de esporte, […]
Tragédia na rodovia
Polícia Civil identifica 15 vítimas de acidente em rodovia de Minas Gerais
A Polícia Civil identifica até a manhã desta quarta-feira 15 vítimas de acidente entre três veículos em Minas Gerais. As famílias já retiraram 14 das vítimas. O processo de identificação está sob responsabilidade do IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte. O acidente resultou, ao todo, na morte de 41 pessoas. Todas elas estavam no […]
reprodução
Piloto Paulo roberto Baú, de São Manuel, morto no acidente
O modelo CA-9, da norte-americana Comp Air Aviation, de prefixo PR-ZRA, não tinha nenhuma caixa-preta, caixa de voz e de dados, segundo a Força Aérea Brasileira. Por ser um monomotor e estar em caráter experimental, os dispositivos não são necessários, conforme a legislação brasileira, para este modelo de aeronave.
No site da companhia consta a informação de que a aeronave ainda não tem data para certificação nos Estados Unidos.Outro fator analisado pelos investigadores é o histórico do piloto. Ele teria que ter uma habilitação específica para o modelo. A investigação também quer saber se ele reportou panes nos voos anteriores ou se a aeronave passou por alguma manutenção recente.
