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São Paulo: acusado de agressão, empresário humilha e chama PM de "lixo"; assista

São Paulo: acusado de agressão, empresário humilha e chama PM de "lixo"; assista
 


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Alphaville
Reprodução
No vídeo, gravado por um dos agentes, Ivan aparece xingando e pedindo ajuda enquanto fala ao celular

Uma denúncia de violência doméstica acabou em confusão na cidade de Alphaville, na grande São Paulo, na tarde deste sábado. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais quando imagens do empresário Ivan Storel, de 49 anos, humilhando os agentes da PM que foram até a sua casa.

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No vídeo, o empresário aparece falando ao celular e pedindo ajuda a uma pessoa identificada apenas como Marinho após a chegada dos dois policiais militares, um homem e uma mulher, para apurar a denúncia feita pela mulher dele, com quem Storel teria brigado e, possivelmente, agredido. Ao ver que um dos agentes começa a se aproximar, ele inicia uma série de agressões verbais.

“Tem um filho da p… querendo invadir minha casa. Esse m… tá achando que ele é o que? Não pise na minha calçada, não pisa na minha rua. Eu vou te chutar na cara. Você é um lixo, seu m… Você pode ser macho na periferia, mas aqui você é um b… aqui é Alphaville , mano!”, dispara Storel.

Na sequência, o empresário diz que ganha R$ 300 mil e o PM apenas R$ 1 mil enquanto, em uma tentativa de humilhar o agente, que permanece sem esboçar reações. Por fim, Storel afirma que o PM não o conhece e que vai processá-lo.

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Após a chegada de outras viaturas, o empresário foi algemado e encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher de Alphaville, mas liberado pouco depois após assinar termo circunstanciado. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a mulher dele não quis dar continuidade à denúncia de ameaça e injúria. Em depoimento, ele negou que tenha ameaçado ou agredido a esposa e que não se lembra de ter ofendido os agentes.

Nas redes sociais, muitos elogiaram a calma do PM envolvido, mas outros apontaram a diferença de postura em situações semelhantes e questionaram se o agente teria agido da mesma forma se a cena se passasse na periferia .

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“imagine que fosse um PROFESSOR revindicando melhores condições de trabalho?”, disse um perfil no Twitter. “E se fosse na periferia? Consegue enxergar a diferença de tratamento? E se fosse um homem Negro?”, apontou outro usuário.