A Defesa Civil informou hoje (14) que o governo paulista está analisando sete pedidos para decretação de situação de emergência nos municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Mairiporã, Caieiras, Santa Isabel, Tatuí e Itatiba.
Até agora, Mariporã, cidade situada ao norte da Grande São Paulo, contabiliza o maior número de pessoas que perderam a vida. A cidade fica distante cerca de 31 quilômetros da centro da capital paulista. Foram dez mortos, sendo seis de uma mesma família, todos moradores de três imóveis soterrados no bairro Parque Náutico. Durante o temporal, 12 pessoas ficaram feridas, mas o estado de saúde delas não foi informado.
Nesse município, 133 imóveis permanecem interditados e nove famílias, num total de 36 pessoas, estão desabrigadas. Mais 532 continuam desalojadas. Aos que não tem para onde ir, a prefeitura disponibilizou acomodação no Ginásio Municipal de Esportes Florêncio Pereira, que fica na Estrada do Rio Acima, 400, Vila Sabesp. Os moradores ,em sua maioria residentes em área rural, enfrentam dificuldades para sair de casa porque há 80 vias interditadas e mais de 1.000 áreas de deslizamento.
Dados divulgados no início da tarde de hoje (14), pela Defesa Civil do estado de São Paulo, mostram que o total de mortos em consequência das fortes chuvas que caíram entre a noite da última quinta-feira (10) e a madrugada de sexta-feira (11), na região metropolitana de São Paulo totaliza 25 e não 26 como chegou a ser informado, anteriormente.
Na contagem anterior, duas das vítimas fatais tinham sido registradas em Itatiba, na região de Campinas, mas, conforme a Defesa Civil, após a conclusão da autópsia, o Instituto Médico Legal (IML), constatou que uma das mortes não teve relação com o temporal. O balanço atualizado indica que as enchentes e deslizamentos deixaram 24 feridos, 3003 desalojados e 1061 desabrigados.
Em Guarulhos, a leste da Grande São Paulo, foi registrado um morto e uma pessoa permanece desaparecida.