A cidade de Sorocaba (350 km de Marília) abriu a contabilidade de casos de dengue, incluiu milhares de suspeitas que ainda aguardam exames e tem 12.780 doentes, dos quais apenas 3.864 confirmados por laboratório.
A cidade também resolveu incluir na contabilidade da epidemia as mortes a serem investigadas, o que dá ao município 12 óbitos, apenas cinco confirmados.
Os números colocam Sorocaba no topo da dengue no Estado mas revelam uma postura aberta e diferente da adotada em Marília, até então era apontada como líder da dengue no Estado.
A Secretaria Municipal de Saúde em Marília passou a reconhecer apenas casos confirmados em laboratórios e descartar uso de número de mortes e casos suspeitos.
Com a medida, reduziu drasticamente o número de pacientes e ainda assim tem 7240 doentes em dados oficiais e seis mortes. Há milhares suspeitos e até dez mortes que foram retiradas da conta oficial e colocariam a cidade disparada como a maior do Estado em casos da doença.
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Os dados das cidades foram divulgados na tarde desta quinta-feira pela Agência Brasil, um serviço da Empresa Brasileira de Comunicação, mantida pelo governo federal.
Com a manobra para usar apenas os dados confirmados em laboratório, Marília caiu para a quarta posição nos números da dengue.
Do total de registros de dengue, 3.864 foram confirmados por critério laboratorial e 8.916 por critério clínico-epidemiológico (casos prováveis); sendo 12.690 autóctones e 90 importados. Foram notificados 12 óbitos, cinco confirmados para dengue e sete aguardando resultado de exame.
Em Limeira, dados do último dia 9 registram 9.551 notificações de suspeitas da doença. Segundo dados da prefeitura, foram notificadas nove suspeitas de morte pela doença.
Em Catanduva, as notificações somam 10.330, das quais 7.707 foram confirmadas; 882 negativadas e 1.741 aguardam resultado.
