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"Temos que melhorar esse negócio de quarentena. Foi precipitado", diz Mandetta

"Temos que melhorar esse negócio de quarentena. Foi precipitado", diz Mandetta
 


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Isac Nóbrega/PR
Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse na tarde desta quarta-feira (25) que a atitude dos governadores em adotar medidas de quarentena foi realizado cedo. A crítica foi realizada durante uma coletiva sobre a situação da saúde nacional diante do Covid-19, o novo coronavírus, realizada em Brasília.

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A gente tem que melhorar esse negócio de quarentena. Foi preciptado, foi cedo”. Na visão de Mandetta, o que o Brasil precisa é estudar alternativas que não desacelerem a economia e a logística. A quarentena  sem prazo final se torna “uma parede na vida das pessoas”, segundo o ministro. O ministro se mostrou ao lado do presidente Jair Bolsonaro em relação aos impactos que o isolamento social podem trazer ao país.

“Nós vamos atravessar [a crise do coronavírus  ] com ciência em uma mão, informação sobre a epidemia e capacidade de fazer operações logísticas em outra. Vamos atravessar isso sim, todos juntos”, reforçou mandeta ao lado do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Vianna, e do secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo Reis.

O ministro da Saúde também não descartou soluções caseiras como ações preventivas contra o covid-19. A utilização de orações, chás e receitas como canja foram citadas por ele entre os elementos que podem ser utilizados para reforçar os cuidados com a saúde e evitar uma baixa imunidade. 

“As pessoas me perguntam: ‘Chá é bom?’ Tô tomando chá direto. Todo dia tomo uma canja. Eu não pego ‘golpe de ar’, ponho um casaquinho para ficar quientinho. Porque isso é algo que aprendemos com nossos pais em um momento em que não havia medicamento”, disse Mandetta , que ao mesmo tempo revelou que está “orando” pela criação de uma vacina que combata o coronavírus .

Profissionais de saúde de todo o Brasil se queixam que equipamentos de proteção mecânica contra o covid-19, como máscaras, estão em falta. Para contornar a crise de materiais, o Ministério da Saúde reforçou que mais 15 milhões de máscaras foram compradas, mas por questões logísticas não estão chegando às regiões Norte e Nordeste do Brasil.

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A previsão é que entre os dias 27 e 28 de março os equipamentos de proteção pessoal contra o covid-19 sejam recebidos. O atraso fez com que o governo enviasse na sequência uma segunda remessa para as áreas. 

Um mês de coronavírus no Brasil

O primeiro caso registrado de coronavírus no país completa 30 dias nesta quinta-feira (26). No entanto, a plataforma sobre covid-19 no site do Ministerio da Saúde está fora do ar desde a última quinta (19). Durante a coletiva foi reforçada que a plataforma será relançada amanhã.