Municípios da Região Sul do país registram estragos em decorrência de temporias. Ponta Grossa é a cidade do Paraná com mais prejuízos, de acordo com a Defesa Civil. No município, a 110 quilômetros de Curitiba, 200 casas foram atingidas pelo vendaval e 34 ficaram destruídas, quatro árvores caíram e duas pessoas ficaram feridas.
A chuva com vento forte mostrou sinais até na região de Marília, com grande volume de preciptação na noite de domingo. A previsão é de mais chuvas com possibilidades de raios até a sexta-feira, segundo o portal climatempo. O volume de chuva na região deve crescer na quarta-feira.
Segundo portal, a cidade recebe em setembro 95% mais chuva que a média dos últimos 30 anos. Além do grande volume de água, com problemas de absorvação pela falta de áreas de terra, os ventos fortes criam riscos de acidentes e prejuízos. Veja abaixo o quadro da previsão para Marília.
Confira a previsão do tempo para a cidade:
O meteorologista do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) Fernando Mendes explicou que a chuva atingiu todo o estado e foi ocasionada por áreas de instabilidade – resultado de baixa pressão que começou, na sexta-feira, na região no Paraguai e Sul brasileiro. No sábado, a baixa pressão se deslocou para o Paraná com chuva forte, granizo e ventania em algumas áreas.
Segundo ele, continua chovendo no estado e, a partir de quarta-feira (30), isso deve se intensificar, o que é considerado normal para a estação – agravada pelo El Niño, que proporciona uma situação de maior umidade.
Em Santa Catarina, a Defesa Civil informa que 24 municípios foram afetados por ventanias, granizo e chuvas torrenciais entre quinta-feira e hoje (28). Por causa do volume de água que desceu pelos rios que cortam o Alto Vale do Itajaí, como o Itajaí-Açu, no município de Rio do Sul, famílias foram encaminhadas a abrigos públicos, por medida de prevenção. A cidade decretou estado de emergência. No bairro Progresso, 32 pessoas (nove famílias) foram alojadas. Já no bairro Bela Aliança, 49 pessoas de 12 famílias foram encaminhadas para um abrigo público. Em outro abrigo, também no Bela Aliança, há 30 famílias (112 pessoas).