A Polícia Ambiental aplicou autuações de R$ 1,7 milhão por um incêndio que atingiu oito propriedades rurais em Tupã. A penalizada é uma usina de derivados de cana.
O fogo destruiu áreas em cinco fazendas, um sítio e uma estância em Tupã.
Também autuou por destruir vegetação nativa em área de preservação permanente e objeto especial preservação.
A Polícia Ambiental esteve no local e aplicou 17 autuações por infrações como fazer uso de fogo em área agropastoril.
A fiscalização faz parte da Operação Dai da Árvore além das ações de rotina da Polícia Ambiental.
“Foi verificado que os focos de queimadas apontavam para oito propriedades rurais nos bairros Harmonia, Pitangueiras e Santa Terezinha, todos no município de Tupã”, diz o relatório.
O fogo atingiu áreas consideradas de preservação permanente, maciços florestais, cultivos de cana-de-açúcar, pastagem e ainda exemplar de árvore nativa”, diz o relatório da Ambiental.
Os policiais identificaram ainda que fogo teve início na Fazenda B. V. onde uma colhedora de cana-de-açúcar da empresa operava.
Para os fiscais, a operação estabeleceu “o nexo causal” e a dona da máquina foi responsabilizada pelo ocorrido.
A conduta está tipificada nos artigos 48 e 50 da Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) o que pode provocar uma investigação da Polícia Civil.