A despedida a Diego dos Santos Pereira, 31 anos, em Vera Cruz, mistura luto e homenagens em meio a debates sobre segurança no trânsito e em especial o ponto de uma vicinal onde ocorreu o acidente que provocou sua morte, no domingo.
Diego era garupa uma motocicleta CG 160 e próximo a um acesso a um ponto comercial teve colisão com um veículo Citroen C4 Pallas que fazia conversão no trecho.
Ele chegou a ser socorrido inconsciente por viatura de resgate do Corpo de Bombeiros para o Hospital das Clínicas (HC) de Marília, mas não resistiu e morreu ao dar entrada no pronto-socorro.
Ajudante geral, Diego, que perdeu a mãe, deixa um irmão e uma irmã, em família conhecida na cidade. Ele estava em horário de almoço em dia de trabalho.
O condutor da motocicleta, outro ajudante geral, sofreu ferimentos no acidente e necessitou de atendimento médico.
O motorista do carro, o mecânico E.A.F., de 39 anos, admitiu aos policiais militares ter bebido duas latas de cerveja. Ele recusou o teste do etilômetro e também fornecer sague para exame.
O mecânico foi levado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) e exame clínico realizado por médico legista atestou que ele estava alcoolizado. O homem foi colocado em liberdade, mas vai responder pelo crime de homicídio culposo.
SEGURANÇA
A repercussão do caso na cidade provocou série de debates sobre a segurança no trecho. Além do condutor alcoolizado, a colisão teria a moto acima da velocidade permitida no local.
Conversões erradas, excesso de velocidade, pedidos de sinalização e até discussões técnicas sobre redutores de velocidade no local foram lembrados nas reações de internautas.
Além do tráfego intenso de veículos, a rodovia é rota para ciclistas e trilhas na região.
O sepultamento de Diego será feito às 17h desta segunda-feira no cemitério municipal da cidade.