Vai descer?

Véspera de carnaval tem 45 praias impróprias para banho em São Paulo

Véspera de carnaval tem 45 praias impróprias para banho em São Paulo
Véspera de carnaval tem 45 praias impróprias para banho em São Paulo

São Paulo - O serviço de monitoramento de água do mar mostra que a véspera do final de semana prolongado de carnaval tem 45 praias consideradas impróprias para banho no litoral de São Paulo.

A lista desta quinta-feira mostra nova praias no Litoral Norte e 36 na Baixada Santista e Litoral Sul. Ao todo a Cetesb, companhia de saneamento, monitora qualidade em 175 praias.

Há casos tradicionais, como Itaguá, no centro de Ubatuba. Perequê-Mirim e Rio Itamambuca, na mesma cidade, estão na lista. O mapa mostra Prainha de, Caraguatatuba; Arrastão, Una e Ponta da Cruz, de São Sebastião, além de Itaquanduba, de Ilhabela. POntos da Enseada de Bertioga também aparecem

No litoral sul há pontos da enseada de Guarujá, trecho da Gonzaguinha e Boqueirão em Santos, Maracanã e até parte da Aviação em Praia Grande, entre outras. O mapa interativo mostra ponto a ponto – aqui

Verificar as informações é importante em momento de grande número de turistas no litoral, fator que pode influenciar a qualidade da água. Cidades como Caraguatatuba, no Litoral Norte, e Itanhaém, na Baixada Santista, devem receber cerca de 300 mil pessoas cada uma neste feriado.

Monitoramento

Véspera de carnaval tem 45 praias impróprias para banho em São Paulo
Véspera de carnaval tem 45 praias impróprias para banho em São Paulo

O monitoramento envolve a coleta de amostras de água em diversos pontos ao longo da costa. A análise usa critérios da Resolução nº 274/00 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

“O principal objetivo desse programa é avaliar a condição das praias paulistas para que a população possa escolher a praia que irá frequentar com segurança. Desse modo, a Cetesb recomenda que a população consulte a qualidade das praias em nossos canais de comunicação”, afirma Claudia Lamparelli, gerente da divisão de águas Litorâneas da Cetesb.

As análises semanais apontam densidade de bactérias fecais, como enterococos, presentes nas amostras de água coletadas ao longo de cinco semanas consecutivas. Além das bactérias fecais, a presença de óleo, maré vermelha, floração de algas tóxicas ou surtos de doenças transmitidas pela água também podem tornar a praia imprópria para banho.