São Paulo - Representantes de serviços públicos do Estado de São Paulo e produtores de cana discutem em encontro medidas para prevenção e controle de queimadas para 2025. Objetivo é estabelecer medidas de prevenção e evitar ano de recordes nos incêndios como foi 2024.
O encontro, em Sertãozinho, reuniu 300 participantes. Entre eles, representantes da União da Indústria e Cana-de-Açúcar e dos Plantadores de Cana do Oeste Paulista.
Manejo do fogo, atualizações normativas e práticas sustentáveis foram alguns dos temas. A comparação de dados de maio a outubro em 2023 e 2024 mostra que as multas ambientais subiram de R$ 2,79 milhões para R$ 64,72 milhões.
Além de prejuízos ambientais, inclusive em Marília e região, como grande queimadas em Pompéia, a operação contra fogo consumiu R$ 260 milhões do Estado.
Envolve especialmente as regiões central, oeste e noroeste do estado — que concentram a maior parte da atividade sucroenergética —.
Neste ano, a legislação para coibir queimadas ilegais. Há punições mais severas para o uso irregular do fogo em áreas rurais.
Prevenção e controle de queimadas
A principal novidade é a criação de multa específica para proprietários que não adotarem medidas preventivas contra incêndios. Os valores podem chegar a R$ 10 milhões.
A norma também eleva as penalidades para quem provocar incêndios sem autorização, com multa de R$ 3 mil por hectare. Pode dobrar em casos graves, como ocorrências em terras indígenas.
O estado está na fase amarela da Operação SP Sem Fogo desde 2 de abril. A Defesa Civil já anunciou a aplicação de R$ 17,3 milhões para estrutura de controle.
Nos meses de abril e maio, a Fundação Florestal também executará a retirada de massa vegetal (aceiros) em áreas estratégicas de unidades de conservação como os Parques Estaduais do Aguapeí, Rio do Peixe, Morro do Diabo, Jataí e Vassununga.