Saúde

Campanha sobre Alzheimer leva orientação para as ruas

Campanha sobre Alzheimer leva orientação para as ruas

Marília vai ter a partir desta semana e até o final do mês uma série de atividades de orientação e divulgação dos cuidados com pacientes de Alzheimer. A programação segue campanha mundial com o tema “Alzheimer: Eu não esqueço”.

Palestras, jogos de memorização, oficinas com danças e músicas serão desenvolvidas no Lar São Vicente de Paulo e também em algumas Unidades de Saúde da Família. Hoje haverá encontro aberto à população às 16h no Lar São Vicente de Paulo.

O objetivo da campanha é disseminar informações a fim de diminuir o sofrimento tanto dos doentes como de seus familiares e cuidadores. Informações importantes para os familiares e profissionais que lidam com os idosos afetados pela enfermidade vão ser passadas pelo docente da disciplina de Geriatria e Gerontologia da Famema, Valdeci Rigolin.

“É preciso orientar e chamar a atenção das pessoas para esta doença, que causa impacto nas famílias. Entendendo a doença é possível cuidar melhor do paciente”.

Na terça, quarta e quinta-feiras desta semana, além da próxima terça, as atividades serão feitas pela manhã nas unidades de saúde, com uma por dia. Começa na USF Altaneira, depois Aeroporto, Jardim América IV, Vila Nova e Vila Barros.

A Doença de Alzheimer é caracterizada pela perda da função cognitiva, que engloba memória, raciocínio, lógica, abstração e resolução. O diagnóstico é feito clinicamente, na maioria dos casos através de avaliações específicas.

Hoje, 21 de setembro, é lembrado como Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), há aproximadamente 35,6 milhões de pessoas com Doença de Alzheimer no mundo e a estimativa que serão 115 milhões de portadores de DA nos próximos 40 anos. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de pessoas diagnosticadas com a doença.

Um dos primeiros sinais da é a perda da memória e esta vai comprometendo as atividades habituais do doente. Embora não seja associada à velhice, é mais frequente em indivíduos com mais de 60 anos.

De 8 a 20 anos é o tempo que pode levar desde o aparecimento do primeiro sintoma até os últimos estágios da Doença de Alzheimer. A intensidade e a velocidade do progresso da doença variam de pessoa para pessoa. Por isso, a importância da conscientização da detecção precoce.