Saúde

Com início do inverno, Saúde reforça importância de doses contra gripe

© Rovena Rosa/Agência
© Rovena Rosa/Agência
 

Com a chegada do inverno nesta quinta-feira (20), as temperaturas devem cair ainda mais e o período se torna propenso para doenças respiratórias como gripe e covid-19. O Ministério da Saúde, em nota, reforçou a importância da vacinação contra ambas as doenças, sobretudo entre pessoas classificadas como público-alvo.

Em 2024, a campanha de vacinação contra a gripe, tradicionalmente realizada entre os meses de abril e maio, foi antecipada em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país. Em 25 de março, a dose foi disponibilizada para diversos grupos específicos, como crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos e gestantes.

Já em maio, a pasta passou a recomendar a imunização de todas as pessoas com mais de 6 meses, com destaque para os seguintes públicos-alvo:

* Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

* Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;

* Trabalhadores da saúde;

* Gestantes;

* Puérperas;

* Professores dos ensinos básico e superior;

* Povos indígenas;

* Idosos com 60 anos ou mais;

* Pessoas em situação de rua;

* Profissionais das forças de segurança e de salvamento;

* Profissionais das Forças Armadas;

* Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

* Pessoas com deficiência permanente;

* Caminhoneiros;

* Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

* Trabalhadores portuários;

* Funcionários do sistema de privação de liberdade;

* População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

“A vacinação contra a gripe é a melhor forma para garantir proteção contra a doença. O imunizante age para estimular a produção de anticorpos contra o vírus Influenza. Quem se imunizou em 2023 ou nos anos anteriores também deve receber a vacina atualizada. As vacinas são comprovadamente eficazes e protegem contra as cepas atualizadas, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS).”

Covid-19

Desde janeiro, a vacina contra a covid-19 integra o Programa Nacional de Imunizações (PNI). A recomendação do ministério é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas.

Em maio, a pasta confirmou a compra de 12,5 milhões de doses do imunizante contra a covid-19 SpikeVax, produzido pela farmacêutica Moderna. O processo de aquisição emergencial, segundo o ministério, começou em dezembro de 2023, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a versão mais atualizada da vacina.

Os grupos classificados como prioritários, neste caso, são:

* Pessoas com 60 anos ou mais;

* Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores;

* Pessoas imunocomprometidas;

* Indígenas vivendo em terra indígena;

* Ribeirinhos;

* Quilombolas;

* Gestantes e puérperas;

* Trabalhadores da saúde;

* Pessoas com deficiência permanente;

* Pessoas com comorbidades;

* Pessoas privadas de liberdade;

* Funcionários do sistema de privação de liberdade;

* Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;

* Pessoas em situação de rua.

Entenda como fica a vacinação contra a covid-19 por idade e grupo prioritário aqui.

arte vacina covid arte vacina covid

Arte/Agência Brasil

Fonte: EBC SAÚDE