Um estudo japonês publicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos rastreou um grupo de infectados pela Covid-19 para definir os estabelecimentos com maior índice de contaminação. O levantamento acompanhou 3,1 mil pacientes para chegar ao resultado.
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Os pesquisadores acompanharam casos de Covid-19 identificados entre 15 de janeiro e 4 de abril de 2020. A partir dos contatos e localização dos pacientes, foram feitas reconstituições para identificar as áreas de contágio: Cerca de 30% dos pacientes acompanhados pelo estudo contraíram a Covid-19 em estabelecimentos voltados à saúde (clínicas, hospitais, ambulatórios); 16% em bares e restaurantes; 13% no local de trabalho (escritórios); 11% em eventos musicais, karaokês e corais; 5% em ginásios e academias; 3% em funções cerimoniais e 2% no transporte.
O estudo conclui que a carga viral em estabelecimentos voltados à saúde contribui para o alastramento do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Foram registrados casos em enfermeiros, médicos, pacientes e recepcionistas. Já as outras áreas de contágio apontam que estabelecimentos de respiração intensa, como ginásios, bares e karaokês, são grandes propagadores. Logo, ambientes cheios e pouco ventilados devem permanecer fechados para conter o alastramento do vírus.