A pandemia de covid-19 já fez mais de 1 milhão de mortes. Até sexta-feira (2/10), eram 1.023.708 os mortos pela doença, de acordo com levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
Dado que a situação pandêmica no planeta ainda não está sob controle, o número deve continuar subindo, e ainda assim não refletirá o custo humano real da doença causada pelo novo coronavírus.
Isso porque os dados só contabilizam os registros oficiais de óbitos por covid-19 e, como vêm alertando especialistas, há um volume elevado de subnotificações.
Há muitas maneiras de se analisar os dados divulgados pela universidade americana, que têm servido de parâmetro para avaliar as tendências de aceleração ou arrefecimento das infecções em diferentes países.
Uma delas é a medida de mortes por 100 mil habitantes, que leva em conta o tamanho da população e, por isso, é uma maneira eficaz para se avaliar o avanço da doença em locais diferentes.
Na lista dos dez países com mais óbitos per capita há seis países da América Latina: Peru, Bolívia, Brasil, Chile, Equador e México, como se pode observar no gráfico abaixo:
Se considerarmos os números absolutos de mortes registradas em cada país (até 2/10), a lista é bem diferente.
Os Estados Unidos estariam no topo, com 207 mil óbitos, seguidos por Brasil (144.680), Índia (99.773), México (78.078), Reino Unido (42.292), Itália (35.918), Peru (32.463), França (32.034), Espanha (31.973) e Irã (26.567).
Tomando-se o número de casos, e não de mortes, a lista muda novamente e, entre os dez países passam a constar também Colômbia e Argentina.
O total de casos no mundo até esta sexta (02/10), conforme o levantamento da universidade americana, é de 34.332.476.
E os países com maior número de casos registrados são Estados Unidos (7.279.065), Índia (6.394.068), Brasil (4.847.092), Rússia (1.188.928), Colômbia (835.339), Peru (814.829), Espanha (778.607), Argentina (765.002), México (748.315) e África do Sul (676.084).