Mais que diversão e entretenimento, a presença de palhaços em hospitais e centros de emergência faz uma grande diferença no tratamento de pacientes. Assim foi comprovado em uma pesquisa feita pelo hospital infantil IRCCS Burlo Garofolo, na cidade de Trieste, na Itália.
Em Marília há pelo menos três grupos que desenvolvem a atividade. O mais conhecido, os terapeutas do Sorriso, trabalham no Hospital Materno Infantil, do Complexo Famema, em projeto que envolve treinamento, dedicação e muita preparação. Os voluntários são inspoirados e em muitos casos treinados edm atividades do principal grupo do país na área, os Doutores da Alegria.
O estudo selecionou 40 crianças e as dividiu em dois grupos: o primeiro recebeu o tratamento burocrático e processual aplicado em qualquer hospital e o segundo teve contato com voluntários que visitaram os centros hospitalares vestidos de palhaço.
Os resultados do estudo confirmaram que, embora a dor das crianças permanecesse igual, a ansiedade antes e durante a realização de algum tratamento ou procedimento médico diminuiu significativamente entre as crianças que receberam visitas dos palhaços.
“O trabalho desenvolvido pelos voluntários já é bem conhecido. Mas nosso hospital, o Burlo, na sua missão de humanização do tratamento, escuta as necessidades desses pequenos pacientes e de suas famílias. Por isso, decidimos explorar este tema com rigor técnico e científico, de modo que experiências semelhantes possam receber mais atenção”, diz nota divulgada pelo instituto italiano.