O HBU (Hospital Beneficente Unimar) foi palco de dois procedimentos de oclusão de comunicação interatrial via cateterismo, com utilização de ultrassom intracardíaco.
A comunicação interatrial existe devido a uma má formação congênita da separação entre os átrios esquerdo e direito do coração. Sem essa divisão adequadao, o paciente sente cansaço ao realizar atividades diárias, sopro no coração e até mesmo desmaios e falta de ar (dispneia).
A grande vantagem dos novos procedimentos é o fechamento e correção desta falha sem as cirurgias convencionais. Pelo modelo de cateterismo, a recuperação é muito mais rápida.
Segundo o médico responsável pelos procedimentos, cardiologista Ricardo José Tófano, a técnica já é realizada nos grandes centros de saúde no país.
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“Aqui em Marília nós fazemos uma média de duas, quatro ou seis cirurgias por ano. Ela é extremamente eficiente e elimina a necessidade de cirurgias convencionais com abertura de tórax e de longa duração, excluindo também a necessidade de internação na UTI. Além disso, promove a alta do paciente na maioria dos casos, em até 48 horas”, destacou.
Tófano relatou ainda que a cardiopatia é uma situação pouco frequente nos adultos, por que em crianças ocorre o diagnóstico precoce.
“Hoje em dia as crianças já passam pelo pediatra e quando detectada essa malformação, elas já são tratadas. Há casos de adultos que não tiveram esse acompanhamento e que agora precisam passar pelo procedimento”, apontou.
Os procedimentos contaram com a participação dos médicos Carlos Benini, de Campinas e Wesley Ferraz. “Nós sempre contamos com um especialista acompanhando estes procedimentos”, explicou.
