Renata Valasque, 19, de Lins, internada na UTI do Hospital de Base em Bauru depois de fazer uma aplicação caseira de silicone industrial no corpo, entrou em coma nesta semana após vários dias de internação. A aplicação do produto foi feita por um amigo.
O produto usado pela jovem é indicado para lubrificar peças de veículos. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e Ministério da Saúde proíbem o uso para fins médicos. A pena para quem aplica varia de dois a oito anos de prisão.
Segundo a família, Renata comprou o silicione pela internet e pagou a viagem de avião para que o amigo fosse do Pará a Lins para a aplicação. Os dois se conheceram durante uma viagem a Portugal. A aplicação foi feita nas nádegas da jovem.
Segundo a família, Renata foi levada primeiro à Santa Casa de Lins e depois transferida a Bauru, onde foi mantida em coma induzido por semanas. Foi despertada para começar a receber enxerto para a reconstrução da nádega, mas no sábado sofreu uma parada cardíaca e ficou “sem reações”.
Renata já teria feito aplicações de silicone industrial nas pernas e nos quadris. Segundo a família, desse vez ela trocou a marca do produto utilizado.