Saúde

Marília dobra número de testes em campanha contra Hepatite C

Marília dobra número de testes em campanha contra Hepatite C

A mobilização de profissionais de saúde, com apoio da população, resultou em quase mil testes rápidos e exames de prevenção da Hepatite C em menos de um mês. Três casos positivos foram confirmados e encaminhados para tratamento.

Os números fazem parte do relatório da Campanha “Fique Sabendo – Julho Amarelo”, visando diagnóstico e prevenção da doença e mostram aumento de quase 100% no número de testes rápidos realizados.

No ano passado foram feitos 492 procedimentos, já este ano, 907. Somados os 83 exames sorológicos, a campanha atingiu desta vez cerca de mil pessoas.

Em contrapartida, o número de casos positivos foi o mesmo do ano passado, o que pode evidenciar, na proporção, redução da incidência de novos casos no município. A enfermeira Alessandra Pereira, responsável pelo programa, vê avanços.

“É um avanço na vigilância que estamos conquistando com o engajamento da rede básica de saúde e a atuação forte do SAE (Serviço de Atendimento Especializado)”, disse.

Os clubes do Rotary em Marília têm ampliado parcerias com a Secretaria Municipal da Saúde. Na campanha Julho Amarelo, o RC de Marília Coroados e RC Marília de Dirceu prestaram relevantes serviços de divulgação e acolhimento à população.

Dos testes rápidos realizados, 719 foram feitos nas unidades de saúde do município, principalmente nas USFs (Unidade Saúde da Família). Outros 182 foram realizados no SAE, unidade de referência para Infecções Sexualmente Transmissíveis.

Destaque para a USF Rosália, onde 71 pessoas passaram pelo procedimento; na USF Novo Horizonte foram 64 testes e, na USF Figueirinha, 61 atendimentos. Entre as UBSs (Unidade Básica de Saúde), o maior número de testes foi feito no Santa Antonieta: 37.

 “Acreditamos que esse envolvimento, comprometimento, fará a diferença para que tenhamos resultados cada vez melhores. A população precisa de informação para a prevenção às hepatites e demais doenças sexualmente transmissíveis”, destacou a enfermeira Alessandra Pereira.