Saúde

Mulher de 49 anos conta como um corte de papel quase causou sua morte

Mulher de 49 anos conta como um corte de papel quase causou sua morte


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Pode parecer exagero, mas a havaiana Heather Harbottle possui uma história grave envolvendo um corte de papel de dedo. De acordo com ela, o ferimento foi porta de entrada para um parasita que levou à sepse, doença grave que causa morte dos tecidos. 

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Reprodução/Daily Mail
Heather precisou de quase dois meses no hospital após um corte de papel

Ao portal DailyMail, Heather diz acreditar que o ferimento aconteceu com uma caixa de papelão, durante sua mudança para uma nova casa. “Acordei depois de uma noite difícil com a mão doendo muito. Meu dedo mindinho estava inchado e eu cheguei a considerar uma fratura, até reparar que havia um corte de papel “, conta ela.

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Naquela mesma noite, ela diz que começou a sentir febre e perceber a lesão se espalhar. Ela conta que procurou o hospital após dois dias de intensa dor e febre. Lá, a mulher de 49 anos foi diagnosticada com fasciíte necrosante, uma doença bacteriana pode destruir pele, músculos e nervos

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Reprodução/Daily Mail
Heather após a recuperação

Além da perda dos tecidos, a doença se espalhou rápido pelo corpo da mulher, o que fez com que seu sistema imunológico atacasse o próprio corpo, causando uma falência nos rins.

A doença fez com que Heather precisasse passar 65 dias no hospital, com sessões dolorosas de raspagem e medicação por antibióticos. De acordo com os médicos, ela chegou muito perto de precisar amputar a mão.

Entenda a sepse

Conhecida como “assassina silenciosa”, a doença ataca quando uma infecção desencadeia uma resposta imunológica violenta na qual o corpo ataca seus próprios órgãos. A doença é a principal causa de mortes evitáveis ​​no Reino Unido, matando pelo menos 44 mil por ano.

Se for diagnosticada precocemente, a infecção pode ser controlada por antibióticos antes que o organismo pare de funcionar – levando à morte em questão de minutos. No entanto,  os primeiros sintomas da sepse podem ser facilmente confundidos com condições mais leves, o que significa que pode ser difícil de diagnosticar.

Fonte: IG SAÚDE