Saúde

Onda de “febres” pode ser reduzida com vacinas, inclusive para adultos

Onda de “febres” pode ser reduzida com vacinas, inclusive para adultos

A onda de febres que domina noticiário sobre saúde em todo o país revela duas situações preocupantes: facilidade de reaparecimento de doenças controladas e a falta de atenção com programação de vacinas, inclusive para adultos.

A infectologista Luciana Sgarbi, docente da Famema e especialista no tema, explica que  o ideal é que mesmo os adultos mantenham uma carteira atualizada com dados de imunização.

Febre amarela, dengue, meningite, herpes zoster, pneumonia e caxumba são algumas das doenças com muitas vítimas, em casos que podem variar de períodos de adoecimento a óbitos nos casos mais graves, e podem ser evitadas ou minimizadas.

A médica aponta como destaques a preocupação atual com a febre amarela, doença para qual a vacina existe há muito tempo, está na rede pública e não é usada, e dengue, que após uma forte epidemia em todo o Estado, com risco de surgimento de casos mais graves, pode ser contida com vacinação.

“São doenças pelas quais as pessoas podem adoecer, ser hospitalizadas, sofrer seqüelas e até óbito em casos isolados. Falta cuidado, inclusive em manter informações. Muitos adultos não têm, não sabem se já foram imunizados e quando, com quantas doses”, explica.

Sgarbi lembra que em muitos casos, como da dengue, não adianta ter a preocupação apenas em momentos da epidemia. A cobertura da vacina pode levar até um ano para atingir nível máximo de proteção.

O controle da febre amarela é feito com duas doses, que em adultos devem ser aplicadas com dez anos de intervalo. Vacine-se também contra Pneumo 13. A pneumonia é outra preocupação para adultos e para o controle da doença por ser importante causa de muitas mortes de idosos.

Luciana Sgarbi, que é também responsável pela clínica PROVACINAS em Marília, conta que muitas das vacinas estão disponíveis na rede pública e podem ser encontradas na rede privada, mas o mais importante é que a população transforme a prevenção em um cuidado permanente, mantendo sua carteira de vacinação atualizada. “São muitos os casos de pacientes que sequer possuem a carteira de vacinação” – finaliza Luciana.

Para mais informações ou contato com a equipe da Sgarbi, acesse a página da Provacinas ou entre em contato com a clínica na Av. das Esmeraldas, 2899, telefone (14) 3433-0268 ou (14) 3433-2423