Saúde

Pedrinho faz transplante, está no quarto e inicia recuperação

Pedrinho com a mãe, ALine: agora é recuperação – foto: Página oficial no Facebook
Pedrinho com a mãe, ALine: agora é recuperação – foto: Página oficial no Facebook

O menino Pedrinho, motivo para uma das maiores campanhas comunitárias de arrecadação no país, fez na noite desta segunda-feira em Miami o transplante de intestino que vai mudar sua vida. A cirurgia durou 4h30, começou às 23h15 (1h15 desta terça no Brasil).

A informação foi divulgada pela mãe de Pedrinho, Aline, na página mantida pela família no Facebook  para divulgar a luta do menino. A página tem mais de 339 mil seguidores. A campanha para ajudar Pedrinho arrecadou mais de um milhão de reais entre as pessoas de todo o Brasil.

“Nosso guerreiro entrou no centro cirúrgico às 21:00hs (horário de Miami) para começar os preparos da cirurgia enquanto o órgão estava a caminho”, contou Aline.

Segundo ela, o bebê saiu do centro cirúrgico para o quarto e com uma ótima aparência mesmo estando entubado.

“O sentimento de gratidão é ainda maior. Agradeço a toda equipe médica do Dr. Rodrigo Vianna do Jackson Memorial Hospital pelo profissionalismo e pelo amor dedicado ao Nosso Pedrinho.”

Segundo a família, o período pós-operatório que é a fase tão importante quanto a própria cirurgia. “Continuamos com as orações para que sua recuperação ocorra da melhor forma possível. Ficarei ainda mais juntinho dele, pois sabemos do poder do Amor em nossas vidas e é fundamental para sua recuperação.”

A campanha para ajudar o menino tornou-se um viral e um dos temas mais badalados das redes sociais em 2014, especialmente em Marília, onde moram familiares do menino. Conquistou famosas, espaço na mídia e recursos para bancar a viagem e cirurgia.

O custo total do tratamento foi avaliado em US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 5 milhões) para uma cirurgia delicada de transplante de intestino em Miami, nos Estados Unidos.

Pedrinho passou um ano internado durante a campanha de arrecadação. A vida tem sido uma luta para ele desde o início: prematuro, nasceu com 36 semanas. Só pode ser alimentado por sondas devido a um caso de má-formação no intestino, o que sobrecarrega o organismo, ameaça o crescimento e a própria sobrevivência.

Mãe e bebê viajaram para Miami, onde fazem o tratamento num centro especializado. Pela internet ela mantém o público brasileiro informado sobre os avanços do tratamento. Até aqui, vai indo bem.