Marília recebe no próximo dia 10 (segunda-feira), a partir das 9h, a psicóloga Karina Okajima Fukumitsu, pós-doutora pela USP (Universidade de São Paulo), autora de livros sobre a valorização da vida e referência nacional na abordagem preventiva ao suicídio. As vagas são limitadas.
Karina é também mestre em Psicologia Clínica pela Michigan School of Professional Psychology (EUA) e especialista em Psicopedagogia pela PUC-SP e em Gestalt-terapia pelo Instituto Sedes Sapientiae.
É autora dos livros A vida não é do jeito que a gente quer (2016); Suicídio e Luto: história de filhos sobreviventes (2013); Suicídio e Gestalt-terapia (2012) e Perdas no desenvolvimento humano: um estudo fenomenológico (2012). A psicóloga atua como coeditora da Revista de Gestalt e coorganizadora da Coleção Gestalt-terapia: fundamentos e práticas, da Summus Editorial.
A iniciativa faz parte das ações do Setembro Amarelo, movimento global de conscientização sobre o tema. Em Marília estão programadas dezenas de atividades, organizadas por diferentes instituições do Poder Público e sociedade civil.
Karina apresentará o tema “Estratégias de Prevenção ao Suicídio – Novas possibilidades existenciais: Viver vale a pena!”. O público-alvo são profissionais de Saúde, Educação e Assistência Social, com vagas também para a população em geral.
“Que possamos agir mais e falar menos neste mês de Setembro Amarelo que se inicia. Que nos ocupemos em ofertar espaços de hospitalidade para que possamos construir uma morada existencial”, destacou Karina.
A psicóloga Simone Alves cotrim Moreira, supervisora do Programa de Saúde Mental do município, explica que o tema não é novo, pelo contrário: é um antigo tabu. Porém, o enfrentamento para redução dos casos começou a ser mais discutido nos últimos anos.
“Quando pensamos em prevenção ao suicídio, não podemos ter uma visão simplista. A pessoa disposta a tirar a própria vida certamente está vivenciando uma realidade complexa, na qual não é fácil intervir. Apesar de toda essa dificuldade, temos que fazer a intervenção, que pode ser a diferença entre a vida e a morte”, afirma Simone.
A valorização da vida, defende a psicóloga, é tarefa da família, dos amigos e pessoas próximas, do Poder Público e de todos que convivem em espaços coletivos. Sinais devem ser observados, como a desmotivação, desesperança, isolamento, variações extremas de humor, declaração do desejo de morte.
Para a prevenção, frases como “a vida não vale a pena”, “nada mais importa” ou “queria não ter nascido”, que antes poderiam passar desapercebidas, precisam ser valorizadas. Podem ser pedidos de socorro, alertam os psicólogos.
As vagas são limitadas e as inscrições ainda podem ser feitas pelo endereço eletrônico www.marilia.sp.gov.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3402-6500, ramal 6584.