Saúde

Recuperação de Pedrinho tem febre, dores e bateria de exames; corrente de apoio cresce

Recuperação de Pedrinho tem febre, dores e bateria de exames; corrente de apoio cresce

A semana começou com mais batalhas para o menino Pedro Baragão, o Pedrinho, internado nos Estados Unidos em recuperação de transplante de intestino. Ele enfrenta momento de dores, febre, bateria de exames e cuidados para enfrentar a reação ao implante.

O resultado é que as duas últimas comunicações da família estimulam mensagens e reforço da corrente em torno da recuperação de Pedrinho. As redes sociais começaram a semana cheias de mensagens, compartilhamentos, pedidos de orações e torcida pela família.

“Nosso menino está dodói. Passou a noite bem, mas de manhã voltou a ter as dores. E com as dores teve um pouco de dificuldade ao respirar, tendo a saturação um pouco baixa, foi necessário colocar a cânula de oxigênio”, revelou Aline, mãe de Pedrinho, que o acompanha permanentemente nos Estados Unidos.

No domingo, Aline havia informado que Pedrinho faria substituição de cateter. A febre. Dores e reações ao tratamento impediram a medida na segunda-feira. 

“Os batimentos cardíacos continuam altos e ele tem episódios de febre…Sempre soubemos que o pós operatório do transplante é bem delicado, assim como sempre acreditamos no Deus que comanda nossas vidas.”

Pedrinho recebe tratamento contra vírus e bactérias além do processo de rejeição natural do corpo ao transplante. É um processo lento de adaptação, que já teve momentos mais difíceis.

“A rotina permanece com exames e mais exames, observação a todo momento, medicações para que rejeição, vírus e bactérias sejam completamente combatidos e nosso menino dê continuidade em seu tratamento, passando aos poucos a se alimentar e saindo da nutrição parenteral para ter uma vida mais próxima do que é normal para qualquer criança”, explica Aline.

O tratamento de Pedrinho é resultado de uma das mais maiores campanhas comunitárias de arrecadação e busca de atendimento médico. O menino, de um ano e quatro meses, nasceu com problema de má formação do intestino, o que já provocou cirurgias no país e revelou necessidade de um transplante, que não é realizado no Brasil.

A corrente de doações permitiu à família financiar a viagem para o tratamento, que inclui internação, a cirurgia, estadia da mãe  nos Estados Unidos e o longo processo de recuperação.