Saúde

Santa Casa faz ‘pedágio e incentiva doação de órgãos

Santa Casa faz ‘pedágio e incentiva doação de órgãos

A Santa Casa de Marília promoveu por dois dias, nesta terça e quarta, um “Pedágio de Conscientização” interno sobre a Importância da doação de órgãos. O bloqueio de orientação foi montado ao lado do relógio de ponto do hospital.

A iniciativa foi da Cihdott (Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante) e a campanha teve como lema  “Todos Juntos, Unidos pela Vida”.

“A intenção foi mostrar aos colaboradores do hospital a importância das pessoas informarem aos seus familiares o desejo em serem doadoras de órgãos. Somente desta forma, a doação será autorizada e poderá salvar a vida de outras pessoas que necessitam de órgãos”, ressaltou a enfermeira da Cihdott, Rubiana Gonçalves Konkiewitz.

Folhetos com informações sobre a doação de órgãos produzidos pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde foram entregues aos colaboradores da Santa Casa, assim como pirulito contendo a logo de divulgação interna do hospital “Doação de Órgãos: Abrace Esta Ideia”.

Para ser doador não é preciso deixar nada por escrito nem registrado em documentos. O essencial é ter uma conversa com a sua família, que será responsável pela doação.

Há ainda casos de doações em vida, como rim, parte do fígado e do pulmão e medula óssea, que podem ser feitos com a autorização do próprio doador para parentes até o quarto grau (avós, pais, irmãos, tios, sobrinhos, primos e netos) e cônjuges. Quando não há relação de parentesco é preciso autorização judicial.

Para que haja a doação de órgãos é preciso ter o diagnóstico de morte encefálica, que faz parte da legislação nacional e do Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente e fazem o diagnóstico clínico de morte encefálica.

Um exame gráfico, como ultrassom com doppler ou arteriografia e eletroencefalograma é realizado para comprovar que o encéfalo não funciona.

Os órgãos doados são transplantados para os primeiros pacientes compatíveis que relacionados em lista única na Central de Transplantes da Secretaria da Saúde de cada Estado. Este processo é controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público.