A vitamina D embora seja denominada vitamina, conceitualmente se trata de um pré-hormônio. Juntamente com o paratormônio (PTH), ambos atuam como importantes reguladores do cálcio e do metabolismo ósseo.
Pode ser encontrada sob as formas de vitamina D2(ergocalciferol) e de vitamina D3 (colecalciferol). Nos seres humanos apenas 10% a 20% da vitamina D adequada para nosso organismo provém da dieta, os outros 80 a 90% são sintetizados através da exposição da pele aos raios solares. Porém o tempo de exposição necessária é uma questão difícil a ser definida, uma vez que o nível de vitamina D3 sintetizado pelo indivíduo depende da latitude em que mora, estação do ano, cor da pele, determinação genética etc.
Apesar de existirem dois tipos de vitaminas D (D2 e D3), dados consistentes mostram que a vitamina D2 apresenta apenas de um terço à metade da potência biológica da vitamina D3, fazendo com que a D3 seja melhor aproveitada e mais ativa.
Em crianças, a deficiência de vitamina D leva ao retardo do crescimento e ao raquitismo. Em adultos, a falta de vitamina D leva à perda de massa óssea e posteriormente à osteoporose, além de fraqueza muscular, o que contribui para elevar ainda mais o risco de quedas e de fraturas ósseas em pacientes com baixa massa óssea.
Inúmeros estudos mostram que a vitamina D está associada à doença renal crônica, obesidade, doença cardiovascular, regularização da pressão arterial, diabetes, câncer, doença autoimune, psoríase, doenças respiratórias, doenças intestinais, função física e cognitiva em idosos, entre diversos outros que estão sendo estudados.
Muitas evidências obtidas a partir de estudos epidemiológicos e estudos de pesquisa clínica apontam para a existência de uma associação entre baixos níveis de vitamina D e o estabelecimento de transtornos neuropsiquiátricos (depressão, estresse e outros) e a possível utilização da mesma no tratamento desses transtornos.
A vitamina D3 é encontrada geralmente em fontes animais como peixes gordurosos, salmão, sardinha, atum e óleo de fígado de bacalhau e ovos (gema), e a vitamina D2 de origem vegetal, está presente nos fungos comestíveis como os cogumelos, ou em suplementação em forma de cápsulas gelatinosas, comprimidos, tabletes ou gotas.
Nos dias de hoje, as pessoas estão cada vez menos expostas ao sol, trabalham em locais fechados, fazendo com que grande parte da população brasileira seja deficiente nessa vitamina. De maneira geral, quando a vitamina D do sangue está muito abaixo do desejado, é necessária uma boa reposição.
Doses de manutenção variam de acordo com cada indivíduo. Vale salientar que indivíduos obesos, portadores de má-absorção ou determinadas doenças, podem necessitar de doses bem maiores em que um médico ou nutricionista poderá adequar a cada indivíduo.
E sempre vale um alerta: esse é um texto de informação e orientação, que não substitui a consulta de um médico ou nutricionista.