A sustentabilidade é um dos principais temas debatidos na Universidade de Marília (Unimar), em especial pelo curso de Engenharia Agronômica. Ao longo do semestre, os acadêmicos participam de projetos voltados ao reaproveitamento de produtos orgânicos e recicláveis, que ensinam o futuro agrônomo a pensar soluções para as questões ambientais.
De acordo com o Coordenador do curso de Engenharia Agronômica, Ronan Gualberto, a graduação, com mais de 30 anos de tradição, forma profissionais qualificados para atuar no mercado de trabalho, através de um corpo docente qualificado que prioriza as questões ambientais. “Nós buscamos sempre a realização de projetos sustentáveis, nas disciplinas e em pesquisas científicas, que são colocadas em prática junto aos ensinamentos das técnicas profissionais, priorizando as ações que irão salvar o meio ambiente”, explica.
Os projetos são realizados com os acadêmicos desde o primeiro ano de graduação, quando são convidados a idealizar e executar o projeto de horta suspensa, com a reutilização de embalagens. “É um projeto muito bacana, porque os alunos reaproveitam madeira, pneus e garrafas plásticas, produtos que iriam para o lixo, para a criação e plantio de hortaliças e flores, tirando de circulação itens que iriam prejudicar o meio ambiente”, conta o coordenador.
Outro importante projeto, é a produção de fertilizantes orgânicos produzidos através da borra de café, sobra da máquina utilizada pelo Departamento de Ciências Agrárias, que é triturada juntamente a cascas de ovos, que também são utilizadas na Universidade.
A produção de adubos orgânicos integra os projetos sustentáveis realizados pelos acadêmicos. “Todo o esterco produzido na Fazenda Experimental da Unimar é levado para o setor de minhocultura, onde através do processo de compostagem realizado pelas minhocas é obtido o húmus. Produto que é usado na produção de alimentos”, explica Ronan.
O quinto projeto é o Composto de Barns. Segundo o coordenador, é um projeto que resulta em fertilizante orgânico e é produzido na leiteria da Unimar. “Os animais ficam confinados em camas de serragem de maravalhas, que são partículas mais grossas de madeira que absorve a urina, prevenindo a fermentação dos dejetos e a queima da pele dos animais. Esta cama é misturada três vezes ao dia e após um ano, está pronta para ser utilizada no campo, conseguindo assim diminuir a quantidade de fertilizante químico na produção”, esclarece o coordenador de Engenharia Agronômica.
Além destes projetos, durante a graduação os acadêmicos irão desenvolver habilidades que os tornarão aptos a execução de trabalhos relacionados à produção agropecuária. De acordo com o acadêmico Fábio Moreno, estes aprendizados enriquecem o currículo profissional. “Ter o conhecimento de sustentabilidade em conjunto com a formação é um diferencial para a minha carreira, porque é uma área que está em alta e será cada vez mais debatida para o bem do nosso planeta. Precisamos pensar em sustentabilidade, principalmente na produção de alimentos e no uso mais racional de defensivos agrícolas”, ressalta.
Ainda segundo Fábio, além de obter estes conhecimento, na Unimar é possível colocar em prática tudo o que é visto em sala de aula. “Muitos procedimentos foram deixados de lado após a modernização dos processos. Porém, no curso da Unimar, nós aprendemos estas técnicas, que é a base da profissão, criando sinergia entre os dois modelos, e assim podendo atuar como difusor destas técnicas”, complementa.
Os projetos integram a metodologia ativa do curso de Engenharia Agronômica, possibilitando que o acadêmico aprenda vivenciando a rotina profissional, o que coloca o curso em evidência com altos índices nos principais rankings de avaliação da qualidade de ensino como Enade, Guia do Estudante e no RUF, o qual constatou que a graduação a Unimar é o 8º melhor curso privado do estado de São Paulo. Conheça mais sobre o curso através do site www.unimar.br.