Um encontro no próximo sábado vai criar em Marília um comitê da “Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida”, uma ação nacional que denuncia os riscos pelo uso de agrotóxicos em toda a cadeia de produção, distribuição e consumo de alimentos, com efeitos na saúde, qualidade da água e outros impactos.
A criação do comitê é uma iniciativa do Coletivo Socioambiental de Marília – Resistência e Luta – que reúne profissionais e técnicos de diferentes segmentos para discutir políticas ambientais e sustentabilidade em Marília.
“A gente tem discutido a questão dos agrotóxicos e no sábado vamos criar uma campanha permanente de combate. Também atuamos na questão de áreas de proteção e mananciais e desenhando o Fórum Social de Marília”, conta a ambientalista e ex-secretária do Meio Ambiente, Sonia Guirado, a Soninha.
O objetivo é que as discussões permitem criar sugestões de políticas públicas, inclusive com orientação para legislação e práticas de preservação.
“Para formar um comitê é importante reunir as pessoas que já trabalham ou se interessam pelo tema. Podem ser agricultores, estudantes, agrônomos, trabalhadores da saúde (nutrição, enfermagem, medicina etc.), pesquisadores ou qualquer pessoa que se conheça ou se interesse pelo tema, como também outros espaços coletivos”, divulgou o coletivo.
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O uso de agrotóxicos pelo agronegócio afeta a saúde das pessoas diretamente expostas, mas a contaminação ambiental leva os venenos a toda a sociedade, sobretudo através da água.
A campanha acusa ainda a conivência do poder público pela omissão no controle que provoca identificação de até 27 agrotóxicos na água potável distribuída em diversas cidades, incluindo grandes centros urbanos.
O encontro será promovido no dia 07 de abril — Dia Mundial da Saúde – a partir das 14h na Fajopa, na rua Bartolomeu de Gusmão, 531, no Jardim Ohara.
