Organizadores da Parada da Diversidade, profissionais de saúde, ativistas de direitos humanos e movimentos sociais devem fazer de 2018 um ano de defesa por políticas públicas para inclusão social do público LGBT, com prevenção e combate ao preconceito e violência em qualquer forma de discriminação.
Entre as medidas estão defesa do reconhecimento de nome social, ambulatório de saúde para auxiliar e orientar transição de pessoas transgêneras, representatividade em órgãos e conselhos públicos além de ações oficiais contra o preconceito em todas as suas formas, incluindo sexual.
São problemas que vão dos casos mais comuns de homofobia, como tratamento diferenciado a casais homoafetivos em locais públicos, a situações de desconhecimento e rejeição, como relacionar transgêneros com prostituição. Casos de profissionais autônomos – mais recentemente de uma atleta de vôlei que será a primeira trans na superiga, maior competição feminino do país – devem ser usados para mostrar que a transformação é uma questão de identidade que não está vinculada a formação ou capacidade profissional.
As ideias foram discutidas em um encontro realizado nesta semana para apresentar e discutir balanço da primeira Parada da Diversidade, realizada em outubro com participação de mariliense e muitos visitantes de cidades vizinhas.
“Essas ações que envolvem diversas áreas e pessoas nos têm feito perceber o quão importante é conseguir reunir todas essas pessoas em um único propósito, combater o preconceito e discriminação de todas as formas,” disse o professor Elói Maia, da rede pública de ensino.
A Parada recebeu apoio de instituições como a Unimar, Secretaria da Cultura, Famema, Apeoesp, Núcleo de Direitos Humanos de Marília, Policia Militar e a ONG Collors Renovate..Um dos objetivos é permitir que em 2018 o evento tenha mais visibilidade
O encontro promoveu discussões técnicas sobre diversidade e respeito, experiências pessoais de vítimas de preconceito e propostas para fazer a parada ainda maior em 2018.
A presidente do Núcleo de Direitos Humanos da Unesp, Tânia Suely Antonelli Marcelino Brabo, disse que ainda há dificuldade em colocar em prática as ações luta contra homofobia na cidade.