A Prefeitura de Sabino recolheu desde o final de semana pelo menos uma tonelada de peixes mortes no trecho do rio Tietê que corta a cidade, considerada um balneário com ranchos e chácaras de aluguel à beira do rio.
A suspeita é que problemas com esgoto de cidades vizinhas, empresas ou ligações clandestinas tenham provocado proliferação de algas e falta de oxigênio na água. A cidade mantém sistemas de tratamento dos resíduos, mas municípios vizinhos não têm a mesma medida.
Moradores reclamam de coloração verde na água e de mau cheiro. Tucunarés e corvinas são maioria entre as espécies de peixes mortos.
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Sabino tem aproximadamente 5.000 habitantes e o turismo em torno do rio é uma importante fonte de renda e movimentação para o comércio.
Segundo a prefeitura, a Defesa Civil da cidade notificou Cetesb sobre a proliferação de algas no rio e a morte dos peixes. A administração informe que o problema com esgoto já provocou a situação em outros anos. Não há informação precisa sobre a origem do esgoto que provoca o problema.
“O Ministério Público abriu inquérito contra a Cetesb, AES Tietê [empresa de energia que tem a concessão do rio] e o estado de São Paulo e pediu uma liminar para identificar de onde vêm esses resíduos em maior quantidade, mas a liminar foi revogada”, explicou o prefeito da cidade em entrevista à TV Tem.
