A zamioculca é uma planta queridinha dos amantes da jardinagem urbana. Com suas folhas brilhantes e resistentes, ela é perfeita para ambientes internos, escritórios e locais com pouca luz natural. Mas, apesar de sua fama de planta “indestrutível”, há um erro comum que pode comprometer sua saúde: o excesso de água.
A rega inadequada é a principal causa de apodrecimento nas raízes e caules dessa espécie. Por isso, entender o jeito certo de cuidar da sua zamioculca é fundamental para mantê-la bonita e saudável por muitos anos. Neste artigo, você vai aprender 3 macetes simples, mas altamente eficazes, para regar essa planta sem riscos.
Por que a zamioculca apodrece com facilidade?
Essa planta é originária de regiões tropicais da África, onde o clima é seco e o solo, bem drenado. Isso significa que ela está naturalmente adaptada a períodos longos sem água e a ambientes com drenagem eficiente. Quando cultivada em casa e regada em excesso, suas raízes e rizomas (estruturas que armazenam água) rapidamente saturam, favorecendo o surgimento de fungos e o apodrecimento.
Outro ponto importante: as zamioculcas são lentas no crescimento e absorção de água. Por isso, elas não precisam de regas frequentes como outras plantas de clima úmido.
Macete 1 para a zamioculca: o truque do palito seco
O método mais simples para saber se sua zamioculca precisa ou não de água é o truque do palito. Basta inserir um palito de madeira (tipo churrasco) na terra, até metade do vaso. Retire e observe:
- Se o palito sair seco, é hora de regar.
- Se sair com terra úmida grudada, aguarde mais alguns dias.
Esse teste evita regas desnecessárias e ajuda a manter o solo no nível ideal de umidade. Lembre-se: é melhor pecar pela falta de água do que pelo excesso quando se trata de zamioculcas.
Macete 2: rega no substrato, nunca nas folhas
Muitas pessoas têm o hábito de molhar toda a planta durante a rega, inclusive as folhas. No caso da zamioculca, isso é um erro. A água acumulada nas bases das hastes pode infiltrar-se nos rizomas e causar danos invisíveis à planta — até que seja tarde demais.
A forma correta é direcionar a água para o substrato, com um regador de bico fino, de forma lenta e controlada. Regue até que a água comece a sair pelos furos de drenagem do vaso. Em seguida, esvazie o pratinho para evitar acúmulo de água nas raízes.

Macete 3 para a zamioculca: o calendário ideal de rega
Diferente de plantas tropicais que gostam de solo constantemente úmido, a zamioculca prefere secar entre uma rega e outra. Um bom cronograma básico é:
- Primavera e verão: regar a cada 10 a 14 dias.
- Outono e inverno: regar a cada 20 a 30 dias.
Claro que isso pode variar conforme o clima da sua região e a luminosidade do ambiente. Por isso, use sempre o palito como aliado antes de seguir o calendário.
Outro fator que influencia é o tamanho do vaso: quanto maior o recipiente, mais tempo leva para a terra secar. Ambientes com ar-condicionado ou baixa ventilação também diminuem a evaporação da água.
Cuidados extras para evitar o apodrecimento
Além da rega correta, outros cuidados fazem toda a diferença:
- Use vasos com furos de drenagem: nunca plante em recipientes sem escoamento.
- Escolha um substrato leve e aerado: misture terra com areia grossa ou perlita.
- Evite pratos que acumulam água: se usar, sempre esvazie após a rega.
A zamioculca é uma planta de fácil manutenção, desde que respeitada sua natureza. Com esses três macetes simples, você garante uma rotina de rega segura e livre de riscos de apodrecimento. Assim, sua planta vai crescer firme, bonita e cheia de brilho!