Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), R$ 10,1 bilhões foram pagos indevidamente para beneficiários do auxílio emergencial . O montante foi depositado entre abril e novembro de 2020.
Segundo o jornalista Guilherme Amado, o Ministério da Cidadania já foi alertado pela CGU e adota medidas “incipientes” para conseguir recuperar a verba. Ao todo, os desvios se dividem da seguinte forma:
- R$ 2 bilhões a quem possuía renda familiar acima do limite
- R$ 1,2 bilhão a agentes públicos estaduais, municipais e distritais
- R$ 4 bilhões a pessoas empregadas
- R$ 2,9 bilhões foram destinados de maneira imprópria por outras razões
Além disso, a auditoria encontrou 74,5 mil beneficiários mortos, que receberam R$ 139,6 milhões do auxílio no mesmo período da pandemia.
Os valores pagos de forma incorreta representam 4,6% do total pago com o programa até novembro de 2020 (R$ 215 bilhões). Com estes recursos, seria possível o pagamento de mais de 40 milhões de parcelas do benefício, com valor médio de R$ 250.
Outro documento, do Tribunal de Contas da União (TCU), aponta R$ 54 bilhões pagos a quem não deveria receber o programa.