O “Seguro Proteção Digital”, anunciado pelo Bradesco na segunda-feira (25), foi pensado para indenizar os clientes que sofreram transações bancárias indevidas por meio do aplicativo do banco após caso de perda, roubo, furto, pagamento não autorizados e coação. Além disso, cobre transferências feitas via Pix, TED ou DOC.
O seguro já está disponível no aplicativo, onde a contratação pode ser feita, e tem valores variáveis entre R$ 8,99 e R$ 15,99. A cobertura chegou em um momento em que há um aumento de fraudes. Isso porque, segundo a PSafe, empresa especializada em cibersegurança, a cada seis segundos um golpe financeiro é registrado no país.
Raquel Costa, superintendente da Bradesco Auto, afirmou que, caso o correntista sofra alguma das situações citadas anteriormente, ele deve apresentar uma documentação.
“A primeira orientação é que o segurado entre em contato com o Fone Fácil Bradesco, imediatamente, após perda, furto simples, furto qualificado, roubo do dispositivo móvel (celular, smartphone ou tablet) no qual o aplicativo do banco esteja instalado, ou caso o segurado tenha sido vítima de coação, para a realização de todos os cancelamentos necessários e orientações das documentações requeridas para seguir com o processo de indenização”, declarou Raquel.
Os limites de indenização variam de acordo com o plano contratado pelo correntista, e a proteção tem início 24 horas após o primeiro pagamento. No entanto, o aparelho celular é coberto pelo seguro.
Leia Também
Santander vai disponibilizar seguro até novembro
O Santander Seguro Transações também terá as mesmas condições que o seguro do Bradesco. No entanto, estará disponível até novembro, segundo a equipe da instituição financeira.A mensalidade do serviço varia entre R$ 9,99 e R$ 24,99, e o correntista terá cobertura de R$ 3.500, R$ 8 mil ou R$ 20 mil.
A contratação poderá ser feita pelo aplicativo e nos caixas eletrônicos do banco, e o cliente contará com a proteção do seguro quando ele for coagido a realizar um Pix ou uma transferência a partir de sua conta-corrente, respeitando um período de carência, informou a equipe do banco, que fez observações sobre o serviço.
“Para transferências realizadas sob coação, será necessário registrar um boletim de ocorrência. Golpes e fraudes não serão cobertos pelo novo Seguro Transações Santander. Criamos o produto para dar ainda mais segurança a esses clientes e levar um pouco de tranquilidade a quem eventualmente passar por situações de risco, insegurança ou coação, como um assalto ou sequestro-relâmpago. No caso de fraudes e golpes, a orientação é que o cliente se certifique, antes de realizar suas movimentações, sobre a idoneidade do destinatário dos recursos”, informou o banco.
Outros bancos ainda não têm este serviço
Procurado, o Itaú afirmou que ainda não oferece este tipo de seguro, mas “uma nova solução com proteção e cobertura para transações digitais realizadas sob coação deve ser disponibilizada aos clientes em breve”.
O Banco do Brasil e o Nubank informaram que não têm este serviço. Também procurada, a Caixa Econômica Federal não retornou.