No evento de lançamento do Plano Safra 2021/2022, que dará crédito ao agronegócio, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu o voto impresso e ordenou que o ministro Paulo Guedes (Economia) dispusesse recursos para a implementação do voto nas eleições de 2022 .
“Você vai arranjar recursos para que o voto auditável seja uma realidade em 2022”, disse, com Guedes ao lado. O presidente ainda ironizou, afirmando que, “pela primeira vez”, o ministro da Economia iria cumprir uma ordem sua.
Bolsonaro tem defendido a impressão de cédulas físicas na votação com urna eletrônica alegando que o sistema atual abre margem para fraudes.
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Desde a adoção das urnas eletrônicas no Brasil, em 1996, nunca houve indício ou prova de eleições fraudadas, apontam as auditorias realizadas pelo TSE e investigações do MPE (Ministério Público Eleitoral), além de estudos matemáticos e estatísticos independentes.
As urnas eletrônicas já são auditáveis e o procedimento é feito durante a votação. Na véspera do pleito, juízes eleitorais de cada TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sorteiam urnas já instaladas nos locais de votação para retirar suas fichas, as conferirem publicamente e iniciar o sufrágio.